Comentário Bíblico

Adventista

 Vosso Deus é o Deus dos deuses - (cba)
       ^{Daniel 2:47}
Ou, "vosso Deus é Deus de deuses". A expressão está no superlativo. Nabucodonosor, que chamava seu principal deus, Marduque, de "senhor dos deuses", reconhece que o Deus de Daniel é infinitamente superior a qualquer dos deuses babilônicos.

 O Senhor dos reis - (cba)
       ^{Daniel 2:47}
É evidente que Nabucodonosor sabia que esse era um título aplicado a Marduque, na história babilônica da criação. O rei, ano a ano, recebia novamente seu reinado de Marduque no festival de ano novo. Além disso, seu nome e ra inspirado em Nabu, o filho de Marduque, o escriba que escreveu as Tábuas do Destino.

Nabucodonosor era um homem de inteligência e sabedoria superiores, como revelam sua iniciativa de treinamento profissional para oficiais da corte (Daniel 1:3,4) e sua habilidade de avaliar a "sabedoria e inteligência" (Daniel 2:18-20). Embora fosse imperfeito o conceito de Nabucodonosor sobre o verdadeiro Deus, ele teve prova irrefutável de que o Deus de Daniel era infinitamente mais sábio do que todos os sábios e deuses de Babilônia. Experiências posteriores convenceriam o rei Nabucodonosor com respeito a outros atr ibutos do Deus dos céus (ver com. de Daniel 3:28,29; Daniel 4:34,37).

³ Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, ⁴ jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus. Daniel 1:3,4 ¹⁸ para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia. ¹⁹ Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; pelo que Daniel louvou o Deus do céu. ²⁰ Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque são dele a sabedoria e a força. Daniel 2:18-20 ²⁸ Falou Nabucodonozor, e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, escolhendo antes entregar os seus corpos, do que servir ou adorar a deus algum, senão o seu Deus. ²⁹ Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira. Daniel 3:28,29 ³⁴ Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonozor, levantei ao céu os meus olhos, e voltou a mim o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domínio é um domínio sempiterno, e o seu reino é de geração em geração. ³⁷ Agora, pois, eu, Nabucodonozor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são retas, e os seus caminhos justos, e ele pode humilhar aos que andam na soberba. Daniel 4:34,37

Comentário Bíblico

Ellen G. White e Outros

 Referências Cruzadas
       ^{Daniel 2:47}
Daniel 3:28-29;Daniel:4:34-37;Deuteronômio:10:17@.

²⁸ Falou Nabucodonozor, e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, escolhendo antes entregar os seus corpos, do que servir ou adorar a deus algum, senão o seu Deus. ²⁹ Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira. Daniel 3:28-29

 Um refletor de luz
       ^{Daniel 2:47}
Por meio dos cativos hebreus, o Senhor foi dado a conhecer aos pagãos na Babilônia. Essa nação idólatra recebeu o conhecimento do reino que o Senhor deveria estabelecer e, por meio de Seu poder, manter-se contra todo o poder e astúcia de Satanás. Daniel e seus companheiros, Esdras e Neemias, e muitos outros foram testemunhas de Deus em seu cativeiro. O Senhor os espalhou entre os reinos da Terra para que sua luz pudesse brilhar intensamente em meio às trevas negras do paganismo e da idolatria. A Daniel, Deus revelou a luz de Seus propósitos, que haviam estado ocultos por muitas gerações. Ele escolheu que Daniel tivesse uma visão da luz de Sua verdade e refletisse essa luz no orgulhoso reino de Babilônia. Sobre o déspota, o rei teve permissão para lançar luz do trono de Deus. Foi mostrado a Nabucodonosor que o Deus do céu governava todos os monarcas e reis da terra. Seu nome deveria ser anunciado como Deus sobre todos os deuses. Deus desejou que Nabucodonosor entendesse que os governantes dos reinos terrestres tinham um governante nos céus. A fidelidade de Deus em resgatar os três cativos das chamas e vindicar seu procedimento mostrou Seu maravilhoso poder.

Grande luz brilhou de Daniel e seus companheiros. Coisas gloriosas foram ditas sobre Sião, a cidade do Senhor. Assim, o Senhor deseja que a luz espiritual brilhe de Seus fiéis vigias nestes últimos dias. Se os santos do Antigo Testamento deram um testemunho tão decidido de lealdade, como deve o povo de Deus hoje, tendo a luz acumulada dos séculos, brilhar, quando as profecias do Antigo Testamento derramaram sua glória velada no futuro ( Carta 32, 1899 )!

Comentário Bíblico

Mathew Henry

 Nota - (Mathew Henry)
       ^{Daniel 2:46-49}
O nosso dever é dirigir a nossa atenção ao Senhor, como Autor e Doador de toda boa dádiva. Muitos têm pensamentos sobre o poder e a majestade divinos, mas não pensam em servir a Deus. Todos devem se esforçar para que Deus seja glorificado, e para que os melhores interesses da humanidade sejam promovidos.