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4. O Estado Intermediário
11. Vida Unicamente em Cristo  147
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Este estudo Bíblico foi tirado do livro Bible Readings for the Home. Os versos biblicos no estudo são da versão Almeida Atualizada. Nós convidamos voce a seguir o estudo clicando e marcando cada verso na sua Bíblia e também respondendo cada pergunta. Convidamos voce a compartilhar com a família e amigos. Divirta-se.



1. Por meio de que figura representa a Bíblia à morte?

I Tess. 4:13. Ver também I Cor. 15:18 e 20; S. João 11:11 e 14.

Em sono profundo está-se inteiramente inconsciente; o tempo passa sem se sentir; e as funções mentais, ativas quando se tem consciência, ficam inteiramente suspensas.



2. Onde dormem os mortos?

Dan. 12:2. Ver também. Ecles. 3:20; 9:10.



3. Por quanto tempo dormirão eles ali?

Jó 14:12.



4. Que disse Jó esperar depois da morte?

Jó 14:14.



5. Onde disse ele que haveria de esperar?

Jó 17:13.

O original hebraico para "sepultura" é sheol, que significa entre outras coisas, um lugar escuro, côncavo, subterrâneo, empregado com referência à habitação dos mortos em geral, sem distinção entre bons e maus. (Analytioal Concordance, de Young.)

A mesma palavra é outras vezes traduzida por inferno. Algumas versões modernas, para não terem de escolher entre as palavras sepultura e inferno, deixam a palavra como está no original, isto é, sheol, no velho Testamento, hades, no Novo Testamento. Convém lembrar que inferno no Velho Testamento sempre e significa sheol, isto é, um lugar de trevas e silêncio, e não de tormento em fogo.



6. Estando nesse estado, quanto sabe alguém acérca dos que ficaram vivos?

Jó 14:21.



7. Que acontece, na morte, aos pensamentos do homem?

Sal. 146:4.



8. Sabem os mortos alguma coisa?

Ecl. 9:5.



9. Têm eles qualquer participação nas coisas terrestres?

Ecl. 9:6.

Se a pessoa continuasse consciente após a morte, teria conhecimento do progresso ou desonra de seus filhos. Mas Jó diz que o morto não sabe disso. E não somente isso, mas na morte a pessoa perde os atributos do espírito - amor, ódio, inveja etc. Torna-se portanto evidente que seus pensamentos perecem, e que nenhuma participação mais pode ter com as coisas deste mundo. Mas se, como alguns pensam e sustentam, as faculdades do pensamento humano continuam depois da morte, ele vive então; e se vive, precisa estar nalguma parte. Onde está? No Céu, ou no inferno? Se ao morrer vai para qualquer desses lugares, que necessidade haverá de um juízo futuro, ou de uma ressurreição, ou da segunda vinda de Cristo? Se o juízo nào ocorre por ocasião da morte, mas o homem entra logo no gozo de sua recompensa, então a recompensa precede o seu julgamento, e haveria a possibilidade de alguns, ao morrerem, irem para um lugar errado, havendo depois a necessidade de serem mandados para outro, depois de haverem estado na bem-aventurança ou em tormentos durante séculos, talvez.



10. Que diz o salmista quanto aos mortos louvarem a Deus?

Sal. 115:17.



11. Morto alguém, quanto sabe acerca de Deus?

Sal. 6:5.

Não há sequer uma lembrança de Deus. Como já se viu, os ensinos bíblicos apresentam os mortos como estando a dormir. Caso estivessem no Céu ou no inferno, teria sido correto fazerem essa comparação? Lázaro, a quem Jesus amava, estava no Céu, quando o Salvador disse: "Lázaro, o nosso amigo, dorme"? S. João 11:11. Se assim fosse, chamá-lo à vida teria sido roubá-lo da bem-aventurança do Céu, a que tinha direito. A parábola do rico e de Lázaro, registada em S. Luc. 16, foi apresentada para ensinar, não o estado consciente na morte, mas que a riqueza de nada servirá no juízo, a menos que haja sido usada para fins retos e de beneficência, e que a pobreza não excluirá ninguém do Céu.



12. Mas não estão no Céu os justos mortos?

Atos 2:34.



13. Que precisa acontecer antes de os mortos poderem louvar a Deus?

Isa. 26:19.



14. Quando disse Davi que se satisfaria?

Sal. 17:15.



15. Se não houvesse ressurreição dos mortos, que aconteceria aos que dormissem em Cristo?

1 Cor. 15:16-18.



16. Quando ocorrera a ressurreição dos justos?

I Tess. 4:16.

Se, como é declarado em Ecl. 9:5 os mortos nada sabem, não tem conhecimento algum da passagem do tempo. "Seis mil anos passados na septutura não são para o morto mais do um pestanejar de olhos para o vivo." Para eles, o estado consciente, que e o nosso único meio de medir o tempo, não mais existe; e parecer-lhes-á, ao acordarem, que nenhum tempo passou. Nisso consiste o mais confortador pensamento da doutrina bíblica do sono da morte, isto é, de que na morte não há consciência da passagem do tempo. Para os que dormem em Cristo, seu sono, quer longo, quer curto, ou quer de um, mil ou seis mil anos, será como se o momento da triste despedida fosse seguido instantaneamente da alegre reunião na presença de Jesus, em Seu glorioso aparecimento e na ressurreição dos justos.

Deveria também ser um pensamento confortante para todos quantos sentiram na vida ansiedade e aflição por mortos amados que persistiram em pecados, o saberem que eles não estão sofrendo em tormentos, mas, como todos os outros mortos, estão tranqüilamente repousando na sepultura. Jó 3:17.

Por outro lado, a felicidade que se pudesse gozar no Céu seria desfeita caso se pudesse olhar a Terra e ver amigos e parentes sofrendo perseguição, necessidade, frio e fome, ou lastimando seus mortos. Os caminhos de Deus são os melhores, isto é, que toda percepção, sensação, atividade, pensamento e consciência cessam por ocasião da morte, e que todos devem esperar a ressurreição para entrar no gozo da vida e da recompensa eterna. Ver Heb. 11:39 e 40.