- Atos dos Apóstolos I. O Cristianismo em Jerusalém
À Porta do Templo
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de enfrentar a mesma determinada oposição que Cristo tinha encontrado quando na Terra. Enquanto suas orações unidas ascendiam em fé ao Céu, veio a resposta. Moveu-se o lugar onde estavam reunidos, e novamente foram cheios do Espírito Santo. Com os corações cheios de ânimo, de novo saíram para proclamar a Palavra de Deus em Jerusalém. "E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus" (Atos 4:33), e Deus abençoava maravilhosamente seus esforços.
O princípio pelo qual os discípulos se mantiveram tão destemidamente quando, em resposta à ordem de não falarem mais no nome de Jesus, declararam: "Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós que a Deus" (Atos 4:19), é o mesmo que os adeptos do evangelho se esforçaram por manter nos dias da Reforma. Quando, em 1529, os príncipes alemães se reuniram na dieta de Spira, foi-lhes apresentado o decreto do imperador, restringindo a liberdade religiosa, e proibindo toda posterior disseminação das doutrinas reformadas. Dir-se-ia que a presença do mundo estava prestes a ser esmagada. Aceitariam os príncipes o decreto? Devia a luz do evangelho, ser vedada às multidões ainda em trevas? Achavam-se em jogo decisões importantes para o mundo. Os que haviam aceito a fé reformada reuniram-se, sendo sua unânime decisão: "Rejeitemos este decreto. Em questões de consciência, a maioria não influi." – D’Aubigné, História da Reforma, livro 13, cap. 5.
Este princípio, temos de manter firmemente em nossos dias. A bandeira da verdade e da liberdade religiosa desfraldada pelos fundadores da igreja evangélica e