- Atos dos Apóstolos III. O Cristianismo vai aos Confins da Terra
Exaltando a Cruz
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sido estabelecidas na Pisídia e arredores. "E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número." Atos 16:5.
O apóstolo Paulo sentia profunda responsabilidade por essas pessoas convertidas sob seu trabalho. Acima de tudo, ansiava que permanecessem fiéis, "para que no dia de Cristo", disse ele, "possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão". Filip. 2:16. Ele estremecia pelo resultado de seu ministério. Sentia que mesmo sua própria salvação estaria em perigo se falhasse em cumprir seu dever, e se a igreja fracassasse em cooperar com ele na obra de salvar almas. Sabia que apenas a pregação não bastava para educar os crentes para expor a Palavra da vida. Sabia, que, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali, eles precisavam ser ensinados a fazer progresso na obra de Cristo.
É princípio universal que sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe deu, essas faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é repartida, perde seu poder de comunicar vida, sua virtude salutar. Esta a razão por que o apóstolo temia não ser capaz de apresentar todo homem perfeito em Cristo. A esperança de Paulo em relação ao Céu diminuía quando ele considerava alguma falha de sua parte que pudesse resultar em estar ele dando à igreja um modelo humano em lugar do divino. Seu conhecimento, eloqüência, milagres, sua visão das cenas eternas quando levado ao terceiro Céu – tudo isto perderia o valor se, por infidelidade em seu trabalho, aqueles por quem ele