- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
A Última Viagem de Paulo a Jerusalém
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para acabar com a obra do apóstolo.
O êxito que alcançou a pregação do evangelho despertou de novo a ira dos judeus. Chegavam de cada canto informações da disseminação da nova doutrina, segundo a qual os judeus eram libertados da observância dos ritos da lei cerimonial, e os gentios eram admitidos a iguais privilégios com os judeus como filhos de Abraão. Paulo, em sua pregação em Corinto, apresentou os mesmos argumentos que expunha com tanta veemência em suas epístolas. Sua categórica afirmação: "Não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão" (Col. 3:11), foi considerada pelos inimigos como ousada blasfêmia, e decidiram que sua voz devia silenciar.
Tendo sido avisado da conspiração, Paulo decidiu dar a volta pela Macedônia. Teve assim de renunciar ao plano de chegar a Jerusalém em tempo para as festividades da Páscoa, mas esperava lá estar para o Pentecoste.
Na companhia de Paulo e Lucas estavam "Sópater, de Beréia, e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo, e Gaio de Derbe, e Timóteo, e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo". Atos 20:4. Paulo trazia consigo grande soma de dinheiro das igrejas gentílicas, e pretendia depô-la nas mãos dos irmãos encarregados do trabalho na Judéia; e para esse fim combinou com várias igrejas contribuintes que representantes seus o acompanhassem a Jerusalém.
Em Filipos Paulo demorou-se para celebrar a Páscoa. Só Lucas ficou com ele, partindo os demais membros da