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Atos dos Apóstolos
LivrosAutor: Ellen White
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Pág. 420

(Tácito, História, cap. 5, par. 9.) Todos os que ouviram Tértulo sabiam que suas aduladoras palavras eram uma inverdade; mas seu desejo de assegurar a condenação de Paulo era mais forte que seu amor à verdade.

Em seu discurso, Tértulo acusou Paulo de crimes que, se provados, teriam resultado em sua condenação por alta traição contra o governo. "Temos achado que este homem é uma peste", declarou o orador, "e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos, o qual intentou também profanar o templo." Atos 24:5 e 6. Tértulo afirmou então que Lísias, o comandante da guarnição em Jerusalém, tinha arrebatado Paulo aos judeus com violência, quando estavam para julgá-lo por sua lei eclesiástica, e que assim os forçou a apresentar o assunto perante Félix. Essas afirmações eram feitas com o desígnio de induzir o procurador a devolver Paulo à corte judaica. Todas as acusações foram sustentadas com veemência pelos judeus presentes, os quais nenhum esforço fizeram para ocultar seu ódio ao prisioneiro.

Félix teve suficiente perspicácia para ler a disposição e caráter dos acusadores de Paulo. Sabia por que motivo o tinham lisonjeado, e viu também que não tinham conseguido provar suas acusações contra Paulo. Voltando-se para o acusado, acenou-lhe para que respondesse por si. Paulo não gastou palavras em cumprimentos, mas afirmou simplesmente que com tanto maior ânimo se defendia perante Félix, uma vez que este era havia tanto tempo procurador, e portanto tinha bom conhecimento das leis e costumes dos judeus. Referindo-se às acusações

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