- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Perante o Tribunal de Cesaréia
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similar com respeito à conduta de Paulo. Além disso, Félix tinha melhor conhecimento da religião judaica do que muitos supunham. A clara exposição que Paulo fizera dos fatos, capacitou Félix neste caso a entender ainda mais claramente os motivos pelos quais os judeus eram dominados ao procurar acusar o apóstolo de sedição e conduta desleal. O governador não queria agradar-lhes condenando injustamente um cidadão romano, nem o poderia entregar para que o matassem sem um reto julgamento. No entanto Félix não conhecia mais alto motivo que o interesse próprio, e era controlado pelo amor da fama e desejo de promoção. O temor de ofender os judeus impediu-o de fazer inteira justiça a um homem a quem sabia inocente. Decidiu, portanto, suspender o julgamento até que Lísias estivesse presente, dizendo: "Quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios."
O apóstolo permaneceu prisioneiro, mas Félix ordenou ao centurião que havia sido indicado para guardar a Paulo, "que o guardassem em prisão, tratando-o com brandura, e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele". Atos 24:22 e 23.
Não foi muito depois disto que Félix e sua esposa, Drusila, mandaram chamar a Paulo para em entrevista privada poderem ouvi-lo "acerca da fé em Cristo".Atos 24:24. Eles estavam desejosos e mesmo ávidos de ouvir a respeito dessas novas verdades – verdades que poderiam jamais ouvir de novo, e que, se rejeitadas, dariam um pronto testemunho contra eles no dia de Deus.
Paulo considerou essa oportunidade como provida por Deus, e fielmente a aproveitou. Sabia achar-se na