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Atos dos Apóstolos
LivrosAutor: Ellen White
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e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas." Atos 27:39-41.

Paulo e os outros prisioneiros estavam agora ameaçados por um perigo maior que o naufrágio. Os soldados viram que enquanto estivessem procurando alcançar a terra, ser-lhes-ia impossível vigiar os prisioneiros. Cada homem teria que fazer todo o possível para salvar-se. Entretanto, se algum dos prisioneiros faltasse, perderia a vida o responsável por eles. Por isso os soldados desejavam matar todos os prisioneiros. A lei romana sancionava essa cruel prática, e o plano teria sido imediatamente executado, não fosse aquele a quem todos muito deviam. Júlio, o centurião, sabia que Paulo tinha sido o instrumento em salvar a vida de todos a bordo; e, além disso, convencido de que o Senhor estava com ele, temeu fazer-lhe mal. Portanto, "mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar, e se salvassem em terra; e os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo". Atos 27:43 e 44. Quando se verificou a lista, nenhum faltava.

Os náufragos foram bondosamente recebidos pelos bárbaros de Malta. "Acendendo uma grande fogueira", escreve Lucas, "nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio." Paulo estava entre os que se mostravam ativos em prover o conforto dos outros. Tendo "ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão". Os circunstantes ficaram tomados de horror, e vendo por suas correntes que Paulo era um prisioneiro,

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