- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Carta de Roma
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lugares; e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a Palavra mais confiadamente, sem temor." Filip. 1:12-14.
Há uma lição para nós nesta experiência de Paulo; pois ela revela a maneira de Deus operar. O Senhor pode tirar vitória daquilo que poderá parecer para nós confusão e revés. Estamos em perigo de nos esquecermos de Deus, de olhar para as coisas que se vêem, em vez de contemplar pelos olhos da fé, as que se não vêem. Quando sobrevém uma desventura ou calamidade, estamos prontos a acusar a Deus de negligência ou crueldade. Se Lhe parece próprio eliminar nossa utilidade em algum sentido, entristecemo-nos, não nos detendo para pensar que assim Deus pode estar agindo para nosso bem. Necessitamos aprender que a correção é uma parte de Seu grande plano, e que sob a vara da aflição pode o cristão algumas vezes fazer mais pelo Mestre que quando empenhado em serviço ativo.
Como exemplo aos filipenses na fé cristã, Paulo chamou-lhes a atenção para Cristo, "que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz". Filip. 2:6-8.
"De sorte que, meus amados", continuou, "assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e