- Beneficiência Social VIII. Os desafortunados
O cuidado pelos órfãos
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para manifestar? Sois demasiado fechados em vós mesmos e não sentis a necessidade de circundar-vos com uma atmosfera de ternura e bondade, nascidas da verdadeira nobreza de alma. O irmão e a irmã F deixaram os seus filhos aos cuidados da igreja. Eles possuíam muitos parentes ricos que desejavam ficar com as crianças; mas eram incrédulos, e se lhes concedesse ter o cuidado ou guarda desses filhos, desviariam os seus corações da verdade e poriam em perigo a sua salvação. Porque não lhes foi permitido ficar com as crianças, esses parentes ficaram descontentes e nada têm feito por elas. A confiança dos pais na igreja deve ser considerada, e não ser esquecida por causa do egoísmo.
Temos o mais profundo interesse nessas crianças. Uma delas já desenvolveu um belo caráter cristão e casou-se com um ministro do evangelho. E agora, em retribuição pelo cuidado e trabalhos por ela manifestados, tornou-se verdadeira condutora de fardos na igreja. É procurada para consulta e conselho pelos menos experientes, e eles não a buscam em vão. Ela possui verdadeira humildade cristã, a conveniente dignidade, que não podem deixar de inspirar respeito e confiança em todos que a conhecem. Esses filhos estão chegados a mim como se meus próprios. Não os perco de vista nem cesso os meus cuidados por eles. Amo-os sinceramente, com terna afeição. — Testimonies for the Church 2:327-334.
Julgados Pelo Que Não Fizeram. — Há órfãos de quem se deve cuidar; mas alguns não querem aventurar-se a empreender isso, pois lhes traria mais trabalho do que o que desejam fazer, não lhes deixando senão pouco tempo para agradar a si mesmos. Mas quando o Rei fizer investigação, essas almas que nada fazem, avaras,