- Conselhos sobre o Regime Alimentar
Controle do Apetite
Capítulo: 007 008009
Pág. 167
"Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma." I Ped. 2:11. Muitos consideram este texto como advertência contra a licenciosidade, tão-somente; tem, porém, sentido mais amplo. Proíbe toda a satisfação prejudicial, do apetite ou paixão. Todo apetite pervertido torna-se uma concupiscência que combate contra a alma. O apetite nos foi dado para um bom propósito, não para tornar-se instrumento da morte mediante sua perversão, degenerando assim nas "concupiscências que combatem contra a alma". ...
A força da tentação para condescender com o apetite só pode ser medida pela inexprimível angústia de nosso Redentor naquele longo jejum, no deserto. Sabia Ele que a condescendência com o apetite pervertido de tal modo embotaria as percepções do homem que não discerniria as coisas sagradas. Adão caiu pela condescendência com o apetite; Cristo venceu pela negação do apetite. E nossa única esperança de reaver o Éden está no firme domínio próprio. Se o poder da condescendência com o apetite era tão forte sobre os homens que, para lhe quebrar as garras, o divino Filho de Deus, em favor do homem, teve de suportar um jejum de quase seis semanas, que tarefa se depara ao cristão! Entretanto, por grande que seja a luta, ele pode vencer. Pelo auxílio daquele poder divino que resistiu às mais ferozes tentações que Satanás podia inventar, ele, também, pode ter inteiro êxito em sua guerra contra o mal, e poderá no final ter na fronte a coroa do vencedor, no reino de Deus. Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 53 e 54.
Pelo Poder da Vontade e a Graça de Deus
Pelo apetite, Satanás controla a mente e o ser todo. Milhares que poderiam ter vivido, passaram para o túmulo como fragmentos físicos, mentais e morais, porque sacrificaram todas as suas faculdades à condescendência com o apetite. É hoje muito maior do que era várias gerações atrás, a necessidade dos homens desta geração de chamar em seu auxílio o poder da vontade, fortalecido pela graça de Deus, a fim de resistir às tentações de Satanás, e opor-se à menor condescendência com o apetite pervertido. Mas a geração atual tem menos poder de domínio próprio do que tinham os que viviam naquele tempo. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 37.