- Conselhos sobre o Regime Alimentar
Regime Dietético nos Hospitais
Capítulo: 015 016017
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Os médicos empregados em nossas instituições devem ser reformadores a esse respeito e em todos os outros. Muitos dos pacientes estão a sofrer em virtude de erros dietéticos. Importa ensinar-lhes o caminho melhor. Como, porém, pode um médico que come carne fazer isso? Por seus hábitos errôneos, ele impede seu trabalho e mutila a sua própria utilidade.
Muitos dos pacientes de nossos hospitais têm raciocinado por si mesmos quanto à questão do alimento cárneo, e no desejo de manter as faculdades mentais e físicas livres de sofrimento, têm deixado a carne fora de sua mesa. Têm assim obtido alivio aos males que lhes torturavam a vida. Muitas pessoas não pertencentes a nossa fé se têm tornado adeptas da reforma de saúde porque, do ponto de vista de seu interesse, viram a coerência de assim proceder. Muitos se têm colocado conscienciosamente ao lado da reforma de saúde no regime alimentar e no vestuário. Hão de os adventistas do sétimo dia continuar a seguir costumes nocivos? Não darão eles ouvidos à recomendação: "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus"? I Cor. 10:31. Manuscrito 64, 1901.
Cuidado no Prescrever Exclusão Completa da Carne
A luz dada por Deus quanto ao assunto da doença e suas causas requer ampla consideração; pois são os hábitos errôneos de condescendência com o apetite, e a descuidosa, negligente desatenção ao devido cuidado com o corpo que afeta a pessoa. Os hábitos de asseio, de cuidado com o que é ingerido, devem ser observados.
Não deveis fazer prescrições dizendo que nunca devam ser usados alimentos cárneos, mas educar a mente, e deixar aí penetrar a luz. Seja a consciência da pessoa despertada no que concerne à auto-preservação e à pureza de todo apetite pervertido. ...
Esta questão de comer carne deve ser tratada com precauções. Quando uma pessoa muda de um regime estimulante de carne para o sistema de verduras e frutas, haverá sempre, a princípio uma sensação de fraqueza e falta de vitalidade, e muitos alegam isto como argumento em favor da necessidade da carne. Esse resultado, no entanto, é justamente o argumento que deve ser usado para o abandono dessa alimentação.