- Conselhos sobre o Regime Alimentar
Regime Dietético nos Hospitais
Capítulo: 015 016017
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Não se insista para que essa mudança seja feita abruptamente, em especial tratando-se de pessoas com sobrecarga de contínuo trabalho. Seja a consciência educada, estimulada a vontade, e a mudança pode ser feita muito mais depressa e de boa vontade.
Os tuberculosos que se acham em decidido caminho da sepultura, não devem fazer mudanças particulares a esse respeito, mas seja exercido cuidado para obter carne de animais o mais saudáveis possível.
As pessoas que têm tumores consumindo-lhes a vida, não devem ser oprimidas com a questão de deverem ou não abandonar o uso da carne. Cuide-se de não coagir a uma resolução quanto a esse assunto. Não ajuda ao caso impor mudanças, mas prejudicará aos princípios de abstinência da carne. Façam-se palestras na sala de visitas. Eduque-se a mente, mas não se force a pessoa alguma, pois tal reforma feita sob pressão é inútil. ...
É necessário apresentar a todos os alunos e médicos, e por eles a outros, que toda a criação animal está mais ou menos enferma. Não é rara a carne doente; antes, comum. Toda fase de doença passa para o organismo humano pelo sustentar-se das carnes de animais mortos. A fraqueza e debilidade em conseqüência da mudança de regime cárneo será vencida em breve, e os médicos devem compreender que não devem fazer o estímulo de comer carne essencial à saúde e à força física. Todos quantos a põem à margem, com inteligência, depois de se habituarem com a mudança, terão nervos e músculos saudáveis. Carta 54, 1896.
A Dra. perguntou-me se, sob quaisquer circunstâncias, eu aconselharia tomar caldo de galinha, estando uma pessoa doente e não podendo aceitar no estômago nenhuma outra coisa. Eu disse: "Há pessoas morrendo de tuberculose que, se pedirem caldo de galinha, devem recebê-lo. Mas eu teria muito cuidado." O exemplo não deveria prejudicar o hospital, nem servir de desculpas para outros pensarem que seu caso exige o mesmo regime. Perguntei à Dra. se ela tivera um caso assim no hospital. Ela disse: "Não; mas tenho uma irmã no hospital de que se acha muito fraca. Ela tem