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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Ver-se-á, no dia do ajuste final de contas, que Deus esteve relacionado com cada pessoa individualmente. Há uma testemunha invisível de toda ação praticada na vida. “Eu sei as tuas obras”, diz Aquele que “anda no meio dos sete castiçais de ouro”. Apocalipse 2:1. Sabe-se que oportunidades foram negligenciadas, e quão infatigáveis têm sido os esforços do Bom Pastor em buscar os que estavam errantes por caminhos tortuosos, e trazê-los de volta ao trilho da segurança e da paz. Repetidamente tem Deus chamado os amantes de prazeres; freqüentemente tem feito irradiar a luz de Sua palavra em seu caminho, a fim de verem o perigo em que se encontram, e escaparem. Mas eles prosseguem mais e mais, brincando e zombando enquanto viajam pelo caminho largo, até que afinal termina seu tempo de graça. Os caminhos de Deus são justos e iguais; e quando for pronunciada a sentença contra os que são achados em falta, toda boca se calará. — Testimonies for the Church 5:435.

A força potente que atua por meio de toda a natureza e sustenta todas as coisas não é, como alguns cientistas descrevem, simplesmente um princípio dominante, uma energia impulsionante. Deus é espírito; não obstante é um Ser pessoal, pois o homem foi criado à Sua imagem.

As obras divinas na natureza não são o próprio Deus na natureza. As coisas da natureza são uma expressão do caráter divino; por meio delas podemos compreender o Seu amor, poder e glória; mas não devemos considerar a natureza como sendo Deus. O talento artístico dos seres humanos produz obras muito belas, coisas que deleitam os olhos, e essas coisas nos dão em parte um vislumbre de quem as ideou; mas a obra feita não é o homem. Não é a obra, mas o obreiro que é considerado merecedor de honra. Assim, conquanto a natureza seja uma expressão do pensamento de Deus, não a natureza, mas o Deus da natureza é que deve ser exaltado. ...

Na criação do homem foi manifesta a intervenção de um Deus pessoal. Quando Deus fez o homem à Sua imagem, a forma humana estava perfeita em toda a sua distribuição, mas sem vida. Então, um Deus pessoal que tem vida em Si mesmo, soprou nessa forma o fôlego da vida, e o homem tornou-se um ser vivente, respirando e dotado de inteligência. Todas as partes do organismo humano entraram em ação. O coração, as artérias, as veias, a língua, as mãos, os pés, os sentidos, as percepções da mente — todos começaram a funcionar, e todos ficaram sujeitos a uma lei.

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