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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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que o considere, ergue-se imediatamente o sentimento: “Você casou comigo sabendo que eu era o que sou; não quero ser incomodado. Daqui em diante fique entendido que são proibidas as conversas sobre seus peculiares pontos de vista.” Caso o crente manifeste qualquer zelo especial com relação a sua fé, pareceria descortês para com aquele que não toma nenhum interesse na vida cristã.

O crente raciocina que, nas novas relações, tem de conceder alguma coisa ao companheiro de sua escolha. São patrocinados entretenimentos sociais, mundanos. A princípio com grande relutância de sentimentos por parte do crente ao fazer isto, mas depois o interesse na verdade vai-se tornando cada vez menor, e a fé se transforma em dúvida e incredulidade. Ninguém haveria suspeitado que aquele outrora firme e consciencioso crente e consagrado seguidor de Cristo pudesse se tornar um dia duvidoso, vacilante, como agora é. Oh! a mudança operada por aquele casamento imprudente!

Coisa perigosa é formar uma aliança mundana. Bem sabe Satanás que o momento que testemunha o enlace de muitos rapazes e moças, põe um ponto final em sua história religiosa, em sua utilidade nesse sentido. Acham-se perdidos para Cristo. Poderão, por algum tempo, fazer um esforço para viver a vida cristã; todos esses esforços, no entanto, são feitos contra decidida corrente em sentido contrário. Outrora era para eles um privilégio e prazer falar acerca de sua fé e esperança; chegam, porém, a relutar para mencionar tal assunto, sabendo que aquele com quem uniram o destino não tem nenhum interesse no mesmo. Em conseqüência, perece no coração a fé na preciosa verdade, e Satanás tece perigosamente em torno deles uma rede de dúvida.

“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Amós 3:3. “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por Meu Pai, que está nos Céus.” Mateus 18:19. Quão estranho, porém, o que se nos depara! Enquanto um daqueles que se acham tão estreitamente unidos está empenhado em devoção, o outro vive indiferente e descuidoso; ao passo que um busca o caminho da vida eterna, o outro segue a estrada larga que conduz à morte.

Centenas de pessoas têm sacrificado a Cristo e ao Céu em conseqüência de haverem desposado um não-convertido. Acaso pode ser que o amor e o companheirismo com Cristo seja de tão pouco valor para eles, que preferiram a companhia de pobres mortais? É o Céu tão pouco estimado, que estejam dispostos a arriscar sua vida por alguém que não sente amor algum para com o precioso Salvador? ...

A resposta do cristão a um não crente — Que deve fazer todo crente quando levado a essa posição difícil para a solidez dos princípios religiosos? Com firmeza digna de imitação, ele deve dizer francamente: “Sou um cristão consciencioso. Creio que o sétimo dia da semana é o sábado

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