- Conselhos para a Igreja
Um apelo aos jovens
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não se demonstrarão de nenhum valor, a menos que sejam resolutamente executados. Muitos se perderão enquanto esperam e desejam ser cristãos; não fizeram, porém, nenhum esforço sincero; portanto, serão pesados nas balanças e achados em falta. A vontade precisa ser exercida no devido rumo: Serei um cristão de todo o coração. Conhecerei o comprimento e a largura, a altura e a profundidade do amor perfeito. Escute às palavras de Jesus: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”. Mateus 5:6. São tomadas por Cristo amplas providências para satisfazer o coração que tem fome e sede de justiça. — Testimonies for the Church 2:262, 264-266.
Crescendo na experiência espiritual — O puro elemento do amor expandirá a mente para mais altas realizações, para mais amplos conhecimentos das coisas divinas, de modo que ela não se satisfaça senão com a plenitude. A maioria dos professos cristãos não possuem o senso do vigor espiritual que poderiam obter, fossem eles tão ambiciosos, zelosos e perseverantes para adquirirem conhecimento das coisas divinas como são para alcançar as mesquinhas e perecíveis coisas desta vida. As massas que professam ser cristãs, têm-se contentado em ser anões espirituais. Não têm nenhuma disposição de tornarem seu primeiro objetivo buscar “primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça” (Mateus 6:33); assim, a piedade é para eles um mistério oculto, não a podem entender. Não conhecem a Cristo por um conhecimento experimental.
Sejam os homens e mulheres que se satisfazem com seu estado raquítico, debilitado, nas coisas divinas, repentinamente transportados ao Céu, testemunhando por um instante o elevado e santo estado de perfeição ali permanente — todo coração cheio de amor; todo semblante irradiando alegria; encantadora música a subir em melodiosos acentos em honra a Deus e ao Cordeiro e incessantes torrentes de luz a fluírem sobre os santos procedendo do rosto dAquele que está assentado no trono, e do Cordeiro; e compreendam eles que há ainda mais elevada e maior alegria a experimentar, pois quanto mais recebem de Deus tanto maior é sua capacidade de crescer no júbilo eterno, e assim continuar a receber novas e maiores provisões das incessantes fontes da glória e bem-aventurança inexprimíveis — e poderão essas pessoas, pergunto, misturar-se à multidão do Céu, participar de seus cânticos celestes, e suportar a glória pura, exaltada, arrebatadora que procede de Deus e do Cordeiro? Oh, não! seu tempo de graça foi prolongado por anos para que pudessem aprender a linguagem do Céu, para que se tornassem “participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. 2 Pedro 1:4. Eles, porém, tinham um negócio egoísta, deles mesmos, em que ocupar as faculdades mentais e as energias do ser. Não se podiam permitir servir a Deus incondicionalmente, e fazer disto um objetivo. Os empreendimentos mundanos precisavam vir