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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Muitos se tornaram fracos e desalentados no ardor da luta, aos quais palavras de simpatia e animação teriam ajudado a vencer. Guardem-se sempre de se tornarem frios, negligentes, apáticos, propensos a censurar. Não deixem passar desaproveitada a oportunidade de dizer palavras animadoras que inspirem esperança. Não é possível prever o alcance das palavras boas e amáveis que proferirmos, de qualquer esforço sincero feito para aliviar as cargas aos nossos semelhantes. Certo é, porém, que os que erram só podem ser encaminhados com um espírito de mansidão, bondade e terno amor. — Testimonies for the Church 5:610-613.

Os métodos de Cristo — Ao tratar com membros que cometem faltas, o povo de Deus deve seguir estritamente as instruções dadas pelo Salvador no décimo oitavo capítulo de Mateus.

Os seres humanos são propriedade de Cristo, resgatados por preço infinito, e estão-Lhe vinculados pelo amor que Ele e o Pai têm manifestado. Que cuidado devemos por isso exercer em nosso relacionamento! O homem não tem o direito de suspeitar mal de seu semelhante. Os membros da igreja não têm o direito de seguir seus próprios impulsos e inclinações no trato com irmãos que cometeram faltas. Não devem nem mesmo manifestar qualquer preconceito em relação a eles, porque assim fazendo implantam no espírito de outros o fermento do mal. Informações desfavoráveis a algum irmão ou irmã são transmitidas entre os irmãos de um para outro, e praticam-se erros e injustiças pelo único fato de que alguém não está disposto a obedecer às instruções do Senhor Jesus.

“Se teu irmão pecar contra ti”, disse Cristo, “vai, e repreende-o entre ti e ele só”. Mateus 18:15. Não se deve contar a outros o caso de um irmão. Confia-se o caso a uma pessoa, a outra e mais outra; e o mal continua crescendo até que toda a igreja vem a sofrer. O correto é resolver o caso “entre ti e ele só”. Esse é o plano divino. “Não te apresses o litigar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo. Pleiteia a tua causa com o teu próximo mesmo, e não descubras o segredo de outro”. Provérbios 25:8, 9. Não devemos tolerar o pecado em nosso irmão; mas também não o exponhamos ao opróbrio, aumentando assim a dificuldade, de modo que a repreensão pareça vingança. Vamos corrigi-lo do modo proposto na Palavra de Deus.

Não permitamos que nosso ressentimento resulte em maldade. Não consintamos que a ferida supure, abrindo-se em termos envenenados, que venham a deixar nódoa no espírito dos que nos ouvem. Não admitamos que persistam em nosso espírito e no dele pensamentos de amargura. Vamos até nosso irmão para, com humildade e sinceridade, conversar com ele sobre o assunto.

Seja qual for a natureza da ofensa, ela não impede que se adote o mesmo plano divino para dirimir mal-entendidos e ofensas. Falar a sós e no

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