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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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nem padeceremos fome, pois Deus é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário Ele enviaria corvos para alimentar-nos, como fez com Elias, ou faria chover maná do céu, como fez para os israelitas.

Casas e terras serão de nenhuma utilidade para os santos no tempo de angústia, pois terão de fugir diante de turbas enfurecidas, e nesse tempo suas posses não podem ser liberadas para o progresso da causa da verdade presente ... Foi-me mostrado que é vontade de Deus que os santos se libertem de todo embaraço antes que venha o tempo de angústia, e façam um concerto com Deus mediante sacrifício. Se eles puserem sua propriedade no altar do sacrifício e ferventemente inquirirem de Deus quanto ao seu dever, Ele lhes ensinará sobre quando dispor dessas coisas. Então estarão livres no tempo de angústia, sem nenhum estorvo para sobrecarregá-los. — Primeiros Escritos, 56, 57.

Espírito de abnegação e sacrifício — O plano da salvação foi estabelecido pelo infinito sacrifício do Filho de Deus. A luz do evangelho que irradia da cruz de Cristo repreende o egoísmo, e anima a liberalidade e a beneficência. Não é para lamentar o haver crescentes pedidos. Em Sua providência, Deus está chamando Seu povo a sair da limitada esfera de ação em que vivem, a fim de entrarem em maiores empreendimentos. Ilimitado é o esforço requerido nesta época em que as trevas morais estão cobrindo o mundo. O mundanismo e a cobiça estão destruindo a vitalidade do povo de Deus. Cumpre-lhes compreender que é a misericórdia dEle que faz com que se multipliquem as solicitações de recursos. O anjo de Deus coloca os atos de beneficência ao lado da oração. Disse ele a Cornélio: “As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus”. Atos dos Apóstolos 10:4. — Testimonies for the Church 3:405.

Pratiquemos a economia em nossa casa. Muitos estão acariciando e adorando ídolos. Abandonemos os nossos ídolos. Renunciemos aos nossos prazeres egoístas. Rogo-lhes que não empreguem recursos no embelezamento das residências; porque é dinheiro de Deus, e Ele tornará a pedir esse dinheiro. Pais, por amor de Cristo não empreguem o dinheiro do Senhor na condescendência com as fantasias de seus filhos. Não os ensinem a procurar a moda e a ostentação, a fim de alcançarem influência no mundo. Será que isso vai ajudá-los a salvarem as almas por quem Cristo morreu? Não; suscitará inveja, ciúme e más suspeitas. Seus filhos serão induzidos a competir com a ostentação e extravagância do mundo, e a gastar o dinheiro do Senhor no que não é essencial para a saúde ou a felicidade.

Não ensinem seus filhos a pensar que seu amor a eles deve manifestar-se pela satisfação do seu orgulho, prodigalidade e amor à ostentação. Agora não é o tempo de inventar novas formas de gastar dinheiro. Empreguem suas faculdades inventivas para tratar de economizá-lo. Em vez de satisfazer a inclinação egoísta, gastando o dinheiro em coisas que destroem as faculdades

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