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Cristo em Seu Santuário
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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ser substituído por outro, fresco, o incenso era queimado sobre o altar, em memória, perante Deus.

A parte mais importante do ministério diário era a oferta efetuada em prol do indivíduo. O pecador arrependido trazia a sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. Pela sua própria mão era então morto o animal, e o sangue era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca que continha a lei que o pecador transgredira. Por esta cerimônia, mediante o sangue, o pecado era figuradamente transferido para o santuário. Nalguns casos o sangue não era levado ao lugar santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme instruiu Moisés aos filhos de Arão, dizendo: "O Senhor a deu a vós, para que levásseis a iniqüidade da congregação." Lev. 10:17. Ambas as cerimônias simbolizavam semelhantemente a transferência do pecado, do penitente para o santuário.

Quando uma oferta pelo pecado era apresentada em favor de um sacerdote ou por toda a congregação, o sangue era levado ao lugar santo, e aspergido diante do véu, e posto nos cornos do altar de ouro. A gordura era consumida sobre o altar dos holocaustos, no pátio, mas o corpo da vítima era queimado fora do acampamento. Lev. 4:1-21.

Quando, porém, a oferta era em benefício de um príncipe ou alguém do povo, o sangue não era levado ao lugar santo, mas a carne devia ser comida pelo sacerdote, conforme o Senhor determinou a Moisés: "O sacerdote que a oferecer pelo pecado, a comerá; no lugar santo se comerá, no pátio da tenda da congregação." Lev. 6:26. Lev. 4:22-35.

Assim em outro lugar o autor descreve: "Os pecados do povo foram em figura transferidos para o sacerdote oficiante, que era um mediador para o povo. O sacerdote não podia ele mesmo tornar-se oferta pelo pecado e com sua vida fazer a expiação, pois era também pecador. Por isso, em vez de sofrer ele mesmo a morte, sacrificava um cordeiro sem mácula; a pena do pecado era transferida para o inocente animal, que assim se tornava seu substituto imediato, simbolizando a perfeita oferta de Jesus Cristo. Através do sangue dessa vítima o homem, pela fé, contemplava o sangue de Cristo, que serviria de expiação aos pecados do mundo." Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 230.

Tal era a obra que dia após dia continuava, durante o ano todo. Os pecados de Israel, sendo assim transferidos para o santuário, ficavam contaminados os lugares santos, e uma obra especial se tornava necessária para sua remoção. Deus ordenara que se fizesse expiação por cada um dos compartimentos sagrados, assim como pelo altar, para o purificar "das imundícias dos filhos de Israel", e o santificar. Lev. 16:19.

O Dia da Expiação

Uma vez ao ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava

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