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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Deus Conosco
Capítulo: 001002
Pág. 22

o desejo de exaltação própria. Tentou revestir o amorável Criador com suas próprias más características. Assim enganou os anjos. Assim enganou os homens. Levou-os a duvidar da palavra de Deus, e a desconfiar de Sua bondade. Como o Senhor seja um Deus de justiça e terrível majestade, Satanás os fez considerá-Lo como severo e inclemente. Assim arrastou os homens a se unirem com ele em rebelião contra Deus, e as trevas da miséria baixaram sobre o mundo.

A Terra obscureceu-se devido à má compreensão de Deus. Para que as tristes sombras se pudessem iluminar, para que o mundo pudesse volver ao Criador, era preciso que se derribasse o poder enganador de Satanás. Isso não se podia fazer pela força. O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade. Só o amor desperta o amor. Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação "sob as Suas asas". Mal. 4:2.

O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação "do mistério que desde tempos eternos esteve oculto". Rom. 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito "para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16.

Lúcifer dissera: "Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. … Serei semelhante ao Altíssimo." Isa. 14:13 e 14. Mas Cristo, "sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens". Filip. 2:6 e 7.

Foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia haver permanecido ao lado de Seu Pai. Poderia haver retido a glória do Céu, e as homenagens dos anjos. Mas preferiu entregar o cetro nas mãos

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