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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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maneiras eram suaves e despretensiosas, imprimia nos homens um sentimento de poder que, embora oculto, não podia inteiramente velar. Era esse Aquele por quem Israel tão longamente esperava?

Jesus veio em pobreza e humildade, para que pudesse ser nosso exemplo, ao mesmo tempo que nosso Redentor. Houvesse aparecido com pompa real, e como poderia ter ensinado a humildade? como poderia haver apresentado tão incisivas verdades como as do sermão da montanha? Onde estaria a esperança dos humildes da vida, houvesse Jesus vindo habitar como rei entre os homens?

Para a multidão, no entanto, parecia impossível que Aquele que era designado por João Se pudesse relacionar com suas elevadas antecipações. Assim, muitos ficaram decepcionados e grandemente perplexos.

As palavras que os sacerdotes e rabis tanto desejavam ouvir, de que Jesus havia de restaurar então o reino a Israel, não foram proferidas. Por um rei assim haviam eles esperado ansiosamente; tal rei estavam prontos a receber. Mas um que buscasse estabelecer-lhes no coração um reino de justiça e paz, não aceitariam.

No dia seguinte, enquanto dois discípulos estavam ao seu lado, João viu novamente Jesus entre o povo. O rosto do profeta iluminou-se outra vez com a glória do Invisível, ao exclamar: "Eis aqui o Cordeiro de Deus". Estas palavras fizeram pulsar o coração dos discípulos. Não as compreenderam plenamente. Que significaria o nome que João Lhe dera – "o Cordeiro de Deus"? O próprio João não as explicara.

Deixando João, foram em busca de Jesus. Um deles era André, o irmão de Simão; o outro, João evangelista. Foram estes os primeiros discípulos de Jesus. Movidos de irresistível impulso, seguiram a Jesus – ansiosos de falar-Lhe, todavia respeitosos e em silêncio, abismados na assombrosa significação da idéia: "É esse o Messias?"

Jesus sabia que os discípulos O estavam seguindo. Eram as primícias de Seu ministério, e o coração do divino Mestre alegrou-se ao corresponderem essas almas a Sua graça. No entanto, voltando-Se, perguntou apenas: "Que buscais?" João 1:38. Queria deixá-los em liberdade de voltar atrás, ou de falar de seus desejos.

De um único desígnio tinham eles consciência. Uma só era presença que lhes enchia o pensamento. Exclamaram: "Rabi, onde moras?" João 1:38. Numa breve entrevista à beira do caminho, não podiam receber aquilo por que ansiavam. Desejavam estar a sós com Jesus, sentar-se-Lhe aos pés e ouvir-Lhe as palavras.

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