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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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todavia, apodera-se daquelas palavras. Cada nervo e músculo vibra de nova vida, e a energia da saúde enche-lhe os membros paralisados. Sem duvidar, determina-se a obedecer à ordem de Cristo, e todos os músculos obedecem-lhe à vontade. Pondo-se repentinamente de pé, sente-se um homem no gozo de suas atividades.

Jesus não lhe dera nenhuma certeza de auxílio divino. O homem se podia haver detido a duvidar, perdendo a única oportunidade de cura. Creu, porém, na Palavra de Cristo, e agindo sobre ela, recebeu a força.

Por meio da mesma fé podemos receber cura espiritual. Fomos, pelo pecado, separados da vida de Deus. Temos a alma paralítica. Não somos, por nós mesmos, mais capazes de viver vida santa, do que o era aquele homem de andar. Muitos há que compreendem a própria impotência, e anseiam aquela vida espiritual que os porá em harmonia com Deus; estão vãmente lutando por obtê-la. Em desespero, clamam: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo dessa morte!" Rom. 7:24. Que essas almas acabrunhadas, lutadoras, olhem para cima. O Salvador inclina-Se sobre a aquisição de Seu sangue, dizendo com inexprimível ternura e piedade: "Queres ficar são?" Pede-vos que vos levanteis com saúde e paz. Não espereis sentir que estais são. Crede-Lhe na Palavra, e será cumprida. Ponde a vontade do lado de Cristo. Desejai servi-Lo e, agindo sobre Sua Palavra, recebereis força. Seja qual for a má prática, a dominante paixão que, devido à longa condescendência, acorrenta alma e corpo, Cristo é capaz de libertar, e anseia fazê-lo. Comunica vida à alma morta em ofensas. Efés. 2:1. Porá em liberdade o cativo preso pela fraqueza, o infortúnio e as cadeias do pecado.

O restabelecido paralítico curvou-se para apanhar seu leito, que era apenas uma esteira e um cobertor e, ao endireitar-se novamente com uma sensação de deleite, olhou em volta à procura de seu Libertador; mas Jesus desaparecera entre a multidão. O homem temeu não O reconhecer, se O tornasse a encontrar. Ao ir apressado o seu caminho, com passo firme, desembaraçado, louvando a Deus e regozijando-se no vigor que acabava de obter, encontrou vários dos fariseus, e contou-lhes imediatamente sua cura. Surpreendeu-se da frieza com que lhe ouviam a história.

De sobrancelhas carregadas, interromperam-no, perguntando-lhe por que estava conduzindo seu leito no sábado. Lembraram-lhe severamente que não era lícito conduzir fardos no dia do Senhor. Em sua alegria, o homem esquecera-se de que era sábado; todavia não sentiu nenhuma condenação por obedecer ao

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