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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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No Pátio
Capítulo: 067 068069
Pág. 622

à manjedoura com suas dádivas, para adorar o Salvador. Assim esses gregos, representando as nações, tribos e povos do mundo, foram ter com Jesus. Assim o povo de todas as terras e de todos os séculos seria atraído pela cruz do Salvador. E assim "muitos virão do Oriente e do Ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos Céus". Mat. 8:11.

Os gregos tinham ouvido falar da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. Alguns supuseram, e propalaram, que Ele expulsara do templo os sacerdotes e principais, e havia de tomar posse do trono de Davi, dominando como rei de Israel. Os gregos anelavam conhecer a verdade quanto a Sua missão. "Queríamos ver a Jesus", disseram eles. Seu desejo foi satisfeito. Ao receber a petição, achava-Se Jesus naquela parte interna do templo da qual eram excluídos todos os que não fossem judeus, mas saiu ao pátio para receber os gregos, e teve com eles uma entrevista em pessoa.

Chegara a hora da glorificação de Cristo. Ele Se achava à sombra da cruz, e o pedido dos gregos mostrou-Lhe que o sacrifício que estava para fazer traria muitos filhos e filhas a Deus. Sabia que os gregos O haviam de ver em breve numa posição que mal sonhavam agora. Vê-Lo-iam colocado ao lado de Barrabás, ladrão e assassino, cuja liberdade seria preferida à do Filho de Deus. Ouviriam o povo, inspirado pelos sacerdotes e principais, fazer sua escolha. E à pergunta: "Que farei então de Jesus, chamado Cristo?" a resposta dada: "Seja crucificado." Mat. 27:22. Jesus sabia que, fazendo essa propiciação pelos pecados dos homens, Seu reino seria aperfeiçoado, e se estenderia pelo mundo. Ele operaria como Restaurador, e Seu Espírito havia de prevalecer. Olhou, por um momento, futuro adiante, e ouviu as vozes que proclamavam em toda parte da Terra: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Viu nesses estrangeiros as primícias de uma grande colheita, quando a parede divisória entre judeus e gentios fosse derribada, e todas as nações, línguas e povos ouvissem a mensagem de salvação. A antecipação desse fato, a consumação de Suas esperanças, acham-se expressas nas palavras: "É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado." O caminho pelo qual essa glorificação se havia de operar, porém, não estava nunca ausente do espírito de Cristo. A reunião dos gentios devia seguir Sua morte próxima. Unicamente por Sua morte podia o mundo ser salvo. Como um grão de trigo, o Filho

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