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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Por meio de Seus servos, deu Deus a derradeira oportunidade ao povo judeu de se arrepender. Mediante Suas testemunhas manifestou-Se Ele, em suas prisões, em seus julgamentos, em seus encarceramentos. Todavia seus juízes pronunciaram contra eles a sentença de morte. Eram homens de quem o mundo não era digno e, matando-os, os judeus crucificavam de novo ao Filho de Deus. Assim será outra vez. As autoridades farão leis para restringir a liberdade religiosa. Arrogar-se-ão o direito que só a Deus pertence. Pensarão que podem forçar a consciência, que só Deus deve reger. Mesmo agora estão começando; esta obra continuarão a levar avante até chegarem a um limite que não podem transpor. Deus Se interporá em favor de Seu povo leal, observador dos mandamentos.

Em todas as ocasiões em que tem lugar a perseguição, aqueles que a testemunham tomam decisões, seja em favor de Cristo, seja contra Ele. Os que manifestam simpatia pelos que são injustamente condenados, mostram seu apego a Cristo. Outros se escandalizam por que os princípios da verdade ferem diretamente suas práticas. Muitos tropeçam e caem, apostatando da fé que uma vez defenderam. Os que se retratam em tempo de prova, hão de, por amor da própria segurança, dar falso testemunho, e trair a seus irmãos. Cristo nos advertiu disso, para que não ficássemos surpreendidos com a conduta desnatural, cruel, dos que rejeitam a luz.

Cristo deu a Seus discípulos um sinal da ruína a sobrevir a Jerusalém, e disse-lhes como haveriam de escapar: "Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e, os que nos campos, não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas." Luc. 21:20-22. Esse aviso foi dado para ser seguido quarenta anos depois, na destruição de Jerusalém. Os cristãos obedeceram à advertência, e nenhum deles pereceu no cerco da cidade.

"E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado" (Mat. 24:20), disse Cristo. Aquele que fez o sábado não o aboliu, cravando-o na cruz. O sábado não foi anulado por Sua morte. Quarenta anos depois da crucifixão, devia ainda ser mantido sagrado. Durante quarenta anos deviam os discípulos orar para que sua fuga não caísse no sábado.

Da destruição de Jerusalém, passou Cristo rapidamente ao maior evento, o derradeiro elo na cadeia da história terrestre – a vinda do Filho de Deus em majestade e glória. Entre estes dois acontecimentos, jaziam abertos aos olhos de Cristo longos

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