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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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respeito. Houvesse primeiro Se manifestado a eles, e seu coração teria ficado satisfeito. Na plenitude de seu gozo, não teriam ambicionado nada mais. Mas era-lhes necessário compreender os testemunhos dados a respeito dEle pelos símbolos e profecias do Antigo Testamento. Sobre estes devia estabelecer-se sua fé. Cristo não operou nenhum milagre para os convencer, mas foi Seu primeiro trabalho o explicar-lhes as Escrituras. Haviam considerado Sua morte a ruína de todas as suas esperanças. Agora Ele lhes mostrou pelos profetas que ali se achava a mais vigorosa prova de sua fé.

Ensinando esses discípulos, mostrou Jesus a importância do Antigo Testamento como testemunha de Sua missão. Muitos professos cristãos desprezam hoje aquela porção das Escrituras, pretendendo não ter mais utilidade. Não é isto, porém, ensino de Cristo. Tão alto o estimava, que disse certa vez: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." Luc. 16:31.

É a voz de Cristo que fala através dos patriarcas e profetas desde os tempos de Adão até às cenas finais deste mundo. O Salvador é tão claramente revelado no Antigo Testamento como no Novo. É a luz do passado profético que apresenta a vida de Cristo e os ensinos do Novo Testamento de maneira clara e bela. Os milagres de Cristo são uma prova de Sua divindade; mas uma prova mais forte ainda de que Ele é o Redentor do mundo, encontra-se comparando as profecias do Antigo Testamento com a história do Novo.

Com provas tiradas da profecia, deu Cristo aos discípulos uma idéia correta do que Ele devia ser na humanidade. A expectativa deles, de um Messias que devia tomar Seu trono e o régio poder segundo os desejos dos homens, os desorientara. Isso interferia com a devida apreensão de Sua descida da mais elevada à mais baixa posição que se podia ocupar. Cristo desejava que as idéias de Seus discípulos fossem puras e verdadeiras em todos os sentidos. Deviam compreender, tanto quanto possível, o que se relacionava com o cálice de sofrimento que Lhe fora aquinhoado. Mostrou-lhes que o tremendo conflito que ainda não podiam compreender, era o cumprimento do concerto feito antes de serem postos os fundamentos do mundo. Cristo devia morrer, como deve morrer todo transgressor da lei, se continuar em pecado. Tudo isso devia ocorrer, mas não devia terminar em derrota, e sim numa gloriosa e eterna vitória. Jesus lhes disse que cumpria fazer todo esforço para salvar o mundo do pecado. Seus seguidores deviam viver como Ele viveu, e trabalhar como Ele trabalhou, com intenso, perseverante esforço.

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