- O Desejado de Todas as Nações IX. Ao Trono do Pai
Mais uma vez à Beira-Mar
Capítulo: 084 085086
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limitado. Não O conhecia como antes, em sua convivência com Ele na humanidade. Amara-O como homem, como mestre enviado pelo Céu; amava-O agora como Deus. Estivera a aprender a lição de que para ele Cristo era tudo em todos. Agora estava preparado para partilhar da missão de seu Senhor, missão de sacrifício. Quando, afinal, o levaram à cruz, foi, por solicitação sua, crucificado de cabeça para baixo. Julgava demasiada honra sofrer pela mesma maneira que seu Mestre.
Para Pedro, as palavras "Segue-Me", foram cheias de ensino. Não somente para sua morte, mas para cada passo de sua vida, era dada essa lição. Até então, Pedro fora inclinado a agir independentemente. Tinha procurado fazer projetos para a obra de Deus, em lugar de esperar para seguir o plano divino. Nada poderia ele lucrar, no entanto, por antecipar-se ao Senhor. Jesus ordenara-lhe: "Segue-Me." Não corras adiante de Mim. Então não terás de enfrentar sozinho as hostes de Satanás. Deixa-Me ir na tua frente, e não serás vencido pelo inimigo.
Enquanto Pedro caminhava ao lado de Jesus, viu que João os seguia. Apoderou-se dele o desejo de conhecer o futuro daquele, e "disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se Eu quero que ele fique até que Eu venha, que te importa a ti? Segue-Me tu". João 21:20 e 22. Pedro devia ter considerado que seu Senhor lhe revelaria tudo quanto lhe fosse melhor conhecer. É dever de cada um seguir a Cristo, sem indevida ansiedade quanto ao trabalho designado a outros. Ao dizer a respeito de João: "Se Eu quero que ele fique até que Eu venha", Cristo não afirmou de maneira alguma que esse discípulo havia de viver até à segunda vinda do Senhor. Afirmou simplesmente Seu supremo poder, e que mesmo que Ele quisesse que tal fosse assim, isso de maneira alguma deveria afetar a obra de Pedro. O futuro tanto de João como de Pedro estava nas mãos de seu Senhor. Obediência em O seguir, eis o dever exigido de cada um.
Quantos hoje em dia são como Pedro! Interessam-se nos negócios dos outros, ficam ansiosos por conhecer-lhes o dever, ao passo que estão em perigo de negligenciar o seu próprio. É nossa obra olhar a Cristo e segui-Lo. Veremos erros na vida dos outros, e defeitos em seu caráter. A humanidade está circundada de fraquezas. Em Cristo, porém, acharemos perfeição. Olhando para Ele seremos transformados.
João viveu até avançada velhice. Testemunhou a destruição de Jerusalém, e a ruína do majestoso templo – símbolo da ruína final do mundo. Até seus derradeiros dias seguiu João bem de perto ao Senhor. A nota predominante de seu testemunho à igreja,