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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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mensagem. Deus Se serve muitas vezes dos mais simples meios para produzir os maiores resultados. É Seu plano que cada parte de Sua obra dependa de outra parte, como uma roda dentro de outra, funcionando todas em harmonia. O mais humilde obreiro, movido pelo Espírito Santo, poderá tocar cordas invisíveis, cujas vibrações hão de soar até aos confins da Terra e produzir melodias através dos séculos eternos.

Mas cumpre não perder de vista a ordem: "Ide por todo o mundo." Mar. 16:15. Somos chamados a erguer os olhos para as terras distantes. Cristo derriba o muro divisório, os separadores preconceitos de nacionalidade, ensinando amor por toda a família humana. Ergue os homens do estreito círculo que o egoísmo lhes prescreve; apaga todas as fronteiras territoriais e as artificiais distinções de classe. Não faz diferença entre vizinhos e estranhos, amigos e inimigos. Ensina-nos a olhar a toda alma necessitada como nosso irmão, e o mundo como nosso campo.

Quando o Salvador disse: "Ide, ensinai todas as nações", disse também: "Estes sinais seguirão aos que crerem: Em Meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." Mar. 16:17 e 18. A promessa é tão vasta como a comissão. Não que todos os dons sejam comunicados a cada crente. O Espírito reparte "particularmente a cada um como quer". I Cor. 12:11. Mas os dons do Espírito são prometidos a todo crente segundo sua necessidade para a obra do Senhor. A promessa é, hoje, exatamente tão categórica e digna de confiança, como nos dias dos apóstolos. "Estes sinais seguirão aos que creram." Mar. 16:17. Este é o privilégio dos filhos de Deus, e a fé deve lançar mão de tudo quanto é possível possuir como apoio.

"Porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." Este mundo é um vasto hospital, mas Cristo veio curar os enfermos, proclamar liberdade aos cativos de Satanás. Era em Si mesmo saúde e vigor. Comunicava Sua vida aos doentes, aos aflitos, aos possessos de demônios. Não repelia ninguém que viesse receber Seu poder vivificador. Sabia que os que Lhe pediam auxílio haviam trazido sobre si mesmos a doença; todavia, não Se recusava a curá-los. E quando a virtude provinda de Cristo penetrava nessas pobres almas, sentiam a convicção do pecado, e muitos eram curados de suas enfermidades espirituais, bem como das do corpo. O evangelho possui ainda o mesmo poder, e por que não deveríamos testemunhar hoje idênticos resultados?

Cristo sente as misérias de todo sofredor. Quando os espíritos maus arruínam o organismo humano, Cristo sente essa ruína. Quando a febre consome a corrente vital, Ele sente a agonia.

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