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O Grande Conflito
LivrosAutor: Ellen White
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de verdade no dia de sua visitação. Terrível cegueira! estranha presunção!

Dois dias antes da Páscoa, quando Cristo pela última vez Se havia afastado do templo, depois de denunciar a hipocrisia dos príncipes judeus, novamente sai com os discípulos para o Monte das Oliveiras, e assenta-Se com eles no declive relvoso, sobranceiro à cidade. Mais uma vez contempla seus muros, torres e palácios. Mais uma vez se Lhe depara o templo em seu deslumbrante esplendor, qual diadema de beleza a coroar o monte sagrado.

Mil anos antes, o salmista engrandecera o favor de Deus para com Israel fazendo da casa sagrada deste a Sua morada: "Em Salém está o Seu tabernáculo, e a Sua morada em Sião." Sal. 76:2. Ele "elegeu a tribo de Judá; o monte de Sião, que Ele amava. E edificou o Seu santuário como aos lugares elevados". Sal. 78:68 e 69. O primeiro templo fora erigido durante o período mais próspero da história de Israel. Grandes armazenamentos de tesouros para este fim haviam sido acumulados pelo rei Davi e a planta para a sua construção fora feita por inspiração divina (I Crôn. 28:12 e 19). Salomão, o mais sábio dos monarcas de Israel, completara a obra. Este templo foi o edifício mais magnificente que o mundo já viu. Contudo o Senhor declarou pelo profeta Ageu, relativamente ao segundo templo: "A glória desta última casa será maior do que a da primeira." "Farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos exércitos." Ageu 2:9 e 7.

Depois da destruição do templo por Nabucodonosor, foi reconstruído aproximadamente quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, por um povo que, de um longo cativeiro, voltara a um país devastado e quase deserto. Havia então entre eles homens idosos que tinham visto a glória do templo de Salomão e que choraram junto aos alicerces do novo edifício porque devesse ser tão inferior ao antecedente. O sentimento que prevalecia é vividamente descrito pelo profeta: "Quem há entre

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