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O Grande Conflito
LivrosAutor: Ellen White
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tinha levado o povo em toda parte a sentir a necessidade de reforma, e agora algumas pessoas realmente sinceras foram transviadas pelas pretensões dos novos profetas.

Os dirigentes do movimento seguiram para Wittenberg e instaram com Melâncton e seus cooperadores para que aceitassem suas pretensões. Disseram: "Nós somos enviados por Deus para instruir ao povo. Temos familiarmente entretido conversas com o Senhor; sabemos o que acontecerá; em uma palavra, somos apóstolos e profetas, e apelamos para o Dr. Lutero." – D’Aubigné.

Os reformadores estavam surpresos e perplexos. Com semelhante elemento não haviam ainda deparado, e não sabiam o que fazer. Disse Melâncton: "Há efetivamente espírito extraordinário nestes homens; mas que espírito? … De um lado acautelemo-nos de entristecer o Espírito de Deus, e de outro, de sermos desgarrados pelo espírito de Satanás." – D’Aubigné.

O fruto do novo ensino logo se tornou manifesto. O povo foi levado a negligenciar a Bíblia, ou lançá-la inteiramente à parte. Nas escolas estabeleceu-se confusão. Estudantes, repelindo toda restrição, abandonavam seus estudos e retiravam-se da universidade. Os homens que se julgavam competentes para reanimar e dirigir a obra da Reforma, conseguiram unicamente levá-la às bordas da ruína. Os representantes de Roma recuperaram então sua confiança, e exclamaram exultantemente: "Mais uma luta, e tudo será nosso." – D’Aubigné.

Lutero, em Wartburgo, ouvindo o que ocorrera, disse com profundo pesar: "Sempre esperei que Satanás nos mandaria esta praga." – D’Aubigné. Percebeu o verdadeiro caráter desses pretensos profetas, e viu o perigo que ameaçava a causa da verdade. A oposição do papa e do imperador não lhe tinha causado perplexidade e angústia tão grandes como as que experimentava agora. Dos professos amigos da Reforma haviam surgido seus piores inimigos. As mesmas verdades que lhe haviam

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