- O Grande Conflito II. Despertam as Nações
Os Príncipes Amparam a Verdade
Capítulo: 010 011012
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Do local secreto da oração proveio o poder que abalou o mundo na grande Reforma. Ali, com santa calma, os servos do Senhor colocaram os pés sobre a rocha de Suas promessas. Durante a luta em Augsburgo, Lutero "não passou um dia sem dedicar três horas pelo menos à oração, e eram horas escolhidas dentre as mais favoráveis ao estudo". Na intimidade de sua recâmara era ele ouvido a derramar sua alma perante Deus em palavras "cheias de adoração, temor e esperança, como quando alguém fala a um amigo". "Eu sei que Tu és nosso Pai e nosso Deus", dizia ele, "e que dispersarás os perseguidores de Teus filhos; pois Tu mesmo corres perigo conosco. Toda esta causa é Tua, e é unicamente constrangidos por Ti que lançamos mãos à mesma. Defende-nos, pois, ó Pai!" – D’Aubigné.
A Melâncton, que se achava aniquilado sob o peso da ansiedade e temor, ele escreveu: "Graça e paz em Cristo – em Cristo, digo eu, e não no mundo. Amém. Odeio com ódio enorme esses extremos cuidados que vos consomem. Se a causa é injusta, abandonai-a; se a causa é justa, porque desmentiríamos as promessas dAquele que nos manda dormir sem temor?… Cristo não faltará à obra de justiça e verdade. Ele vive, Ele reina; que temor, pois, poderemos ter?" – D’Aubigné.
Deus ouviu os clamores de Seus servos. Deu aos príncipes e ministros graça e coragem para manterem a verdade contra os dominadores das trevas deste mundo. Diz o Senhor: "Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido." I Ped. 2:6. Os reformadores protestantes haviam edificado sobre Cristo, e as por tas do inferno não prevaleceriam contra eles.