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História da Redenção
LivrosAutor: Ellen White
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Caim e Abel
Capítulo: 005 006007
Pág. 55

A vida de Adão foi de um triste, humilde e contínuo arrependimento. Quando ensinava seus filhos e netos a temerem o Senhor, era com freqüência amargamente reprovado por seu pecado, de que resultara tanta miséria sobre sua posteridade. Quando deixou o belo Éden, o pensamento de que deveria morrer fazia-o estremecer de horror. Olhava para a morte como uma terrível calamidade. Foi primeiro familiarizado com a horrível realidade da morte na família humana, pelo seu próprio filho Caim ao matar seu irmão Abel. Cheio de amargo remorso por sua própria transgressão e privado de seu filho Abel, olhando a Caim como um assassino, e conhecendo a maldição que Deus pronunciara sobre ele, o coração de Adão quebrantou-se de dor. Amargamente ele se reprovou por sua primeira grande transgressão. Suplicou o perdão de Deus mediante o Sacrifício prometido. Ele havia sentido profundamente a ira de Deus pelo crime cometido no Paraíso. Testemunhou a corrupção geral que mais tarde finalmente forçou Deus a destruir os habitantes da Terra por um dilúvio. A sentença de morte pronunciada sobre ele por seu Criador, que a princípio lhe pareceu tão terrível, depois que ele viveu algumas centenas de anos, parecia justa e misericordiosa em Deus, pois trazia o fim a uma vida miserável.

Ao testemunhar Adão os primeiros sinais da decadência da Natureza com o cair das folhas e o murchar das flores, chorou mais sentidamente do que os homens hoje choram os seus mortos. As flores murchas não eram a razão maior do desgosto, visto serem tenras e delicadas; mas as altaneiras, nobres e robustas árvores arremessando suas folhas e apodrecendo, apresentavam diante dele a dissolução geral da linda Natureza, que Deus criara para especial benefício do homem.

Para seus filhos e os filhos deles, até a nona geração,

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