- História da Redenção
Pedro Liberto da Prisão
Capítulo: 039 040041
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espetáculo público de sua morte. Sugeriu-se, porém, ao governador que não seria seguro trazer o veterano apóstolo para a execução perante todo o povo reunido em Jerusalém para a páscoa. Receava-se que sua venerável aparência pudesse despertar a compaixão e respeito deles; também temiam que ele fizesse um daqueles poderosos apelos que tinham freqüentemente incitado o povo a estudar a vida e o caráter de Jesus Cristo, os quais, com toda a sua astúcia, tinham sido incapazes de contradizer. Neste caso, os judeus temiam que seu livramento seria exigido das mãos do rei.
Enquanto, sob vários pretextos, a execução de Pedro estava sendo retardada para depois da páscoa, a igreja de Cristo teve tempo para examinar profundamente o coração e orar com fervor. Vigorosas petições, lágrimas e jejuns se misturavam. Oravam sem descanso por Pedro; achavam que ele não podia ser tirado do serviço cristão; e compreendiam que tinham chegado até a um ponto em que, sem a ajuda especial de Deus, a igreja de Cristo seria extinta.
O dia para a execução de Pedro foi finalmente marcado, mas ainda as orações dos crentes ascendiam ao Céu. Enquanto todas as suas energias e simpatias eram suscitadas em fervorosos apelos, anjos de Deus estavam a vigiar o apóstolo prisioneiro. Os extremos do homem são a oportunidade de Deus. Pedro foi colocado entre dois soldados, ligado por duas correntes, cada uma presa ao pulso de um dos guardas. Não podia, por isso, mover-se sem o seu conhecimento. As portas da prisão estavam seguramente fechadas e uma forte guarda estava diante delas. Toda possibilidade de livramento ou escape por meios humanos, estava excluída.
O apóstolo não se intimidou por sua situação. Desde sua reafirmação após sua negação de Cristo, ele tinha