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História da Redenção
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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À semelhança da vaga da maré, o movimento alastrou-se pelo país. Foi de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, e para os lugares distantes, no interior, até que o expectante povo de Deus ficou completamente desperto. Desapareceu o fanatismo ante essa proclamação, como a geada matutina perante o Sol a erguer-se. Uma vez mais os crentes encontraram sua posição, e a esperança e coragem animaram-lhes o coração.

A obra estava livre dos extremos que sempre se manifestam quando há exaltação humana sem a influência moderadora da Palavra e do Espírito de Deus. Isto se assemelhava no caráter àqueles períodos de humilhação e retorno ao Senhor, que no antigo Israel se seguiam a mensagens de advertência por parte de Seus servos. Teve as características que distinguem a obra de Deus em todas as épocas. Houve pouca arrebatada alegria, porém mais profundo exame do coração, confissão de pecados e abandono do mundo. O preparo para encontrar o Senhor era a grave preocupação do espírito em agonia. Havia perseverante oração e consagração a Deus, sem reservas.

O clamor da meia-noite não era tanto levado por argumentos, se bem que a prova das Escrituras fosse clara e conclusiva. Ia com ele um poder impulsor que movia a alma. Não havia discussão nem dúvidas. Por ocasião da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, o povo que de todas as partes do país se congregara a fim de elaborar a festa, foi em tropel ao monte das Oliveiras, e, unindo-se à multidão que acompanhava Jesus, deixou-se tomar pela inspiração do momento e ajudou a avolumar a aclamação: "Bendito o que vem em nome do Senhor." Mat. 21:9. De modo semelhante, os incrédulos que se congregavam nas reuniões adventistas - alguns por curiosidade, outros meramente com o fim de ridicularizar - sentiram o poder convincente que acompanhava a mensagem: "Aí vem o esposo!" Mat. 25:6.

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