- Mente Caráter e Personalidade 2 XI. Problemas Emocionais
Sentimento de Culpa
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terrível enormidade do pecado. Caso devêssemos suportar nossa própria culpa, ela nos esmagaria. Mas o Inocente tomou-nos o lugar; conquanto não o merecesse, Ele carregou com a nossa iniqüidade. "Se confessarmos os nossos pecados", Deus "é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." I João 1:9. O Maior Discurso de Cristo, pág. 101.
As Pessoas Humildes Reconhecem a Culpa
Os que não humilharam a alma perante Deus, em reconhecimento de sua culpa, não cumpriram ainda a primeira das condições de aceitação. Se não experimentamos ainda aquele arrependimento do qual não há arrepender-se, e não confessamos nosso pecado com verdadeira humilhação de alma e contrição de espírito, aborrecendo nossa iniqüidade, nunca na verdade procuramos o perdão dos pecados; e se nunca procuramos, nunca encontramos a paz de Deus. A única razão por que não tenhamos a remissão dos pecados passados, é não estarmos dispostos a humilhar nosso orgulhoso coração e cumprir as condições da Palavra da verdade.
Deu-se explícita instrução acerca deste assunto. A confissão do pecado, quer público quer particular, deve ser de coração e expressa francamente. Não deve ser extorquida do pecador. Não deve ser feita de maneira leviana e descuidada, nem forçada dos que não têm a compreensão do caráter repugnante do pecado. A confissão misturada com lágrimas e tristeza, que é o desabafo do íntimo da alma, encontra caminho para o Deus de infinita piedade. Diz o salmista: "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito." Sal. 34:18. Testimonies, vol. 5, págs. 636 e 637.
É Essencial Abandonar o Pecado
Aqui é onde te sujeitas à condenação, isto é, continuas a pecar. Na força de Cristo, cessa de pecar. Todas as providências foram tomadas para que a graça habite contigo, que o pecado sempre se te afigure a coisa odiosa que é: o pecado. "Se... alguém pecar", não deve ele entregar-se ao desespero e falar como um homem perdido para Cristo. Carta 41, 1893.