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Primeiros Escritos
LivrosAutor: Ellen White
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Pág. 293

Então Jesus e os santos anjos, acompanhados por todos os santos vão de novo à cidade, e as amarguradas lamentações e prantos dos ímpios condenados enchem os ares. Vi então que Satanás novamente começava a sua obra. Passando por entre seus súditos, transformava em forte o fraco e débil, e dizia-lhes que ele e os seus anjos ainda eram poderosos. Apontava para os incontáveis milhões que tinham ressuscitado. Havia poderosos guerreiros e reis, que eram muito hábeis em batalhas e que haviam conquistado reinos. E havia poderosos gigantes e homens valentes que nunca perderam uma batalha. Ali estava o orgulhoso e ambicioso Napoleão, cuja aproximação tinha feito reinos tremer. Ali se achavam homens de elevada estatura e porte nobre, que haviam tombado na batalha enquanto sedentos de conquista. Ao surgir de suas sepulturas, reatam a corrente de seus pensamentos no ponto em que cessara por ocasião da morte. Possuem o mesmo desejo de conquistar que os governava quando tombaram. Satanás consulta com seus anjos e, então, com aqueles reis, conquistadores, e homens poderosos. Olha então para o vasto exército e diz-lhes que a multidão na cidade é pequena e fraca, e que eles podem subir e tomá-la, expulsar seus habitantes e possuir sua riqueza e glória.

Satanás consegue enganá-los, e todos começam imediatamente a preparar-se para a batalha. Há muitos homens hábeis naquele vasto exército, e constroem todas as espécies de instrumentos de guerra. Então, com Satanás à sua frente, a multidão se põe em movimento. Reis e guerreiros seguem imediatamente após Satanás e as multidões vêm a seguir, em companhias. Cada companhia tem o seu dirigente, e é observada a ordem enquanto, sobre a superfície partida da Terra, marcham em direção à santa cidade. Jesus fecha as portas da cidade e este vasto exército a cerca, e dispõe-se para a batalha, esperando um conflito tremendo. Jesus e todo o exército angelical, e todos os santos, com as brilhantes coroas sobre as cabeças, ascendem ao cimo do muro da cidade. Jesus fala com majestade, dizendo: "Eis, pecadores, a recompensa do justo! E contemplai, Meus remidos, a paga dos ímpios!" A vasta multidão contempla os santos sobre os muros da cidade. E ao serem testemunhas do esplendor de suas coroas brilhantes, e ao verem-lhes a face radiante de glória, refletindo a imagem de Jesus, e ao contemplarem então a glória inexcedível e a majestade do Rei dos reis e Senhor dos senhores, desfalece a sua coragem. Assalta-os uma intuição do tesouro e glória que perderam, e compenetram-se de que o salário do pecado é a morte. Eles vêem a multidão santa e feliz que desprezaram revestida de glória, honra, imortalidade e vida eterna, ao mesmo tempo em que estão fora da cidade, com todas as coisas vis e abomináveis.

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