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Parábolas de Jesus
LivrosAutor: Ellen White
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de seu poder interior. O Senhor permite provações, para sermos purificados do mundanismo, do egoísmo, de traços de caráter grosseiros e não semelhantes aos de Cristo. Tolera que passem sobre nosso ser as águas profundas da tribulação, para que O conheçamos, e a Jesus Cristo, a quem enviou, para que experimentemos o desejo intenso de ser purificados de toda a contaminação, e saiamos da prova mais puros, santos e felizes. Muitas vezes entramos na fornalha da provação com a alma entenebrecida pelo egoísmo; se, porém, permanecermos pacientes sob a prova cruciante, refletiremos, ao dela sair, o caráter divino. Se Seu propósito na aflição for alcançado, "fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o meio-dia". Sal. 37:6.

Não há perigo de que o Senhor despreze as orações de Seu povo. O perigo está em que desanimem na tentação e prova e deixem de perseverar em oração.

O Salvador demonstrou divina compaixão para com a mulher siro-fenícia. Comoveu-Se-Lhe o coração ao ver sua aflição. Anelava dar-lhe imediata segurança de que sua oração fora atendida; porém desejava dar aos discípulos uma lição, e por um tempo pareceu desprezar o clamor daquele coração torturado. Depois de ser manifesta a Sua fé, falou-lhe palavras de louvor e enviou-a com a preciosa bênção pela qual orava. Os discípulos jamais esqueceram essa lição; e foi registrada para mostrar o resultado da oração perseverante.

Cristo mesmo colocou no coração daquela mãe a persistência que não se deixa repelir. Cristo foi quem deu àquela suplicante viúva, ânimo e resolução perante o juiz. Cristo foi quem, séculos atrás, no misterioso conflito junto ao Jaboque, inspirou a Jacó a mesma perseverante fé; e não deixou de recompensar a confiança que Ele mesmo implantara.

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