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Parábolas de Jesus
LivrosAutor: Ellen White
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Pág. 267

O rico tinha tudo quanto podia ser adquirido por dinheiro; mas não as riquezas que teriam conservado sua conta justa com Deus. Vivera como se tudo quanto possuía lhe pertencesse. Desdenhou o apelo de Deus e o clamor do pobre sofredor. Mas finalmente lhe chega um convite a que não pode deixar de atender. Por um poder que não pode questionar nem resistir, lhe é ordenado que entregue os bens de que não será mais mordomo. O homem que fora rico está reduzido a uma pobreza desesperadora. As vestes da justiça de Cristo, tecidas no tear do Céu, jamais podem cobri-lo. Ele, que uma vez usara a mais rica púrpura, o mais fino linho, está reduzido à nudez. Sua oportunidade findou. Nada trouxe ao mundo, e nada pode levar dele.

Cristo levantou a cortina e apresentou este quadro aos sacerdotes e maiorais, escribas e fariseus. Olhai-o vós que sois ricos nos bens deste mundo, e não sois ricos para com Deus. Não quereis contemplar esta cena? O que é mais estimável entre os homens é abominável à vista de Deus. Cristo diz: "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?" Mar. 8:36 e 37.

Aplicação à Nação Judaica

Quando Cristo deu a parábola do rico e Lázaro, havia muitos na nação judaica na condição lastimosa do rico, usando os bens do Senhor para a própria satisfação egoísta, preparando-se para ouvir a sentença: "Pesado foste na balança e foste achado em falta." Dan. 5:27. O rico foi favorecido com todas as bênçãos temporais e espirituais, mas recusou cooperar com Deus no uso destas bênçãos. Isto se dava com a nação judaica. O Senhor fizera dos judeus depositários da verdade sagrada. Nomeou-os mordomos

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