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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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de Deus, e para ali vinham os primeiros adoradores. Ali erguiam os seus altares, e apresentavam suas ofertas. Foi ali que Caim e Abel trouxeram seus sacrifícios, e Deus condescendeu em comunicar-Se com eles.

O ceticismo não podia negar a existência do Éden enquanto este permanecesse precisamente à vista, com sua entrada vedada pelos anjos vigilantes. A ordem na criação, o objetivo do jardim, a história de suas duas árvores tão intimamente unidas com o destino do homem, eram fatos indiscutíveis. E a existência e suprema autoridade de Deus, a obrigação imposta por Sua lei, eram verdades que os homens foram tardios em pôr em dúvida enquanto Adão esteve entre eles.

Apesar da iniqüidade que prevalecia, havia uma linhagem de homens santos que, elevados e enobrecidos pela comunhão com Deus, viviam como que na companhia do Céu. Eram homens de sólido intelecto, de maravilhosas realizações. Tinham uma grande e santa missão: desenvolver um caráter de justiça, ensinar a lição da piedade, não somente para os homens de seu tempo, mas para as gerações futuras. Poucos apenas dos mais preeminentes são mencionados nas Escrituras, mas durante todos os séculos Deus teve fiéis testemunhas, adoradores dotados de corações sinceros.

De Enoque está escrito que ele viveu sessenta e cinco anos, e gerou um filho. Depois disso andou com Deus trezentos anos. Durante aqueles primeiros anos, Enoque amara e temera a Deus, e guardara os Seus mandamentos. Fora um dos da linhagem santa, dos preservadores da verdadeira fé, pais da semente prometida. Dos lábios de Adão aprendera ele a triste narrativa da queda, e a história animadora da graça de Deus, conforme se vê na promessa; e confiou no Redentor vindouro. Mas depois do nascimento de seu primeiro filho, Enoque alcançou uma experiência mais elevada; foi levado a uma relação mais íntima com Deus. Compreendeu mais amplamente suas obrigações e responsabilidade como filho de Deus. E, quando viu o amor do filho para com o pai, sua confiança singela em sua proteção; quando sentiu a ternura profunda e compassiva de seu próprio coração por aquele filho primogênito, aprendeu uma lição preciosa do maravilhoso amor de Deus para com os homens no dom de Seu Filho, e a confiança que os filhos de Deus podem depositar em seu Pai celestial. O infinito, insondável amor de Deus, mediante Cristo, tornou-se o assunto de suas meditações dia e noite; e com todo o fervor de sua alma procurou revelar aquele amor ao povo entre o qual vivia.

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