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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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ele estavam poderiam já estar a sofrer falta de alimento. "Fazei isto, e vivereis", disse ele; "porque eu temo a Deus. Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos, preso na casa de vossa prisão; e vós ide, levai trigo para a fome de vossa casa, e trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas as vossas palavras, e não morrereis." Gên. 42:18-20. Esta proposta concordavam em aceitar, exprimindo embora pouca esperança de que seu pai deixasse Benjamim vir com eles. José se comunicara com eles mediante um intérprete, e, não fazendo idéia que o governador os compreendesse, conversavam livremente um com outro em sua presença. Acusavam-se com relação ao tratamento que deram a José: "Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso vem sobre nós esta angústia." Rúben, que havia formulado o plano de entregar em Dotã, acrescentou: "Não vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido." Gên. 42:21 e 22. José, ouvindo, não pôde dominar suas emoções, e saiu e chorou. À sua volta, ordenou fosse Simeão amarrado perante eles, e de novo entregue à prisão. No tratamento cruel a seu irmão, Simeão fora o instigador e principal ator, e foi por esta razão que a escolha recaiu sobre ele.

Antes de permitir que seus irmãos partissem, José deu ordens para que fossem supridos de trigo, e também que o dinheiro de cada homem fosse colocado secretamente na boca do respectivo saco. Forragem para os animais, durante a viagem para casa, também foi suprida. Em caminho, um do grupo, abrindo o saco ficou surpreendido por encontrar o seu saquitel contendo o dinheiro de prata. Dando a conhecer o fato aos demais, ficaram alarmados e perplexos, e disseram uns aos outros: "Que é isto que Deus nos tem feito?" (Gên. 42:28) – pois que deveriam considerar isso como um bom sinal da parte do Senhor, ou permitira Ele que tal acontecesse para os castigar de seus pecados e mergulhá-los ainda mais na aflição? Reconheciam que Deus vira seus pecados, e que agora os estava castigando.

Jacó estava inquieto, esperando a volta dos filhos, e à sua chegada todo o acampamento reuniu-se ansiosamente em redor deles enquanto relatavam ao pai tudo que havia ocorrido. O espanto e a apreensão enchiam todos os corações. O proceder do governador egípcio parecia implicar algum mau desígnio, e seus temores se confirmaram, quando ao abrirem os respectivos sacos,

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