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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Pág. 270

Todo o Egito tremeu ante a terrível visitação do juízo divino. Faraó apressadamente mandou chamar os dois irmãos e clamou: "Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios. Orai ao Senhor (pois que basta) para que não haja mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui." A resposta foi: "Em saindo da cidade, estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e não haverá mais saraiva; para que saibas que a terra é do Senhor. Todavia, quanto a ti e a teus servos, eu sei que ainda não temereis diante do Senhor Deus."

Moisés saiba que a contenda não estava finalizada. As confissões e promessas de Faraó não eram o resultado de qualquer mudança radical em seu espírito ou coração, mas foram extorquidas dele pelo terror e angústia. Moisés prometeu, entretanto, atender-lhe o pedido; pois não lhe daria ocasião para mais obstinação. O profeta saiu, sem tomar em consideração a fúria da tempestade, e Faraó e todo o seu exército foram testemunhas do poder de Jeová para preservar Seu mensageiro. Tendo saído fora da cidade, Moisés "estendeu suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra". Mas, mal se refez o rei de seus temores, voltou seu coração à perversidade.

Então disse o Senhor a Moisés: "Entra a Faraó, porque tenho agravado o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer estes Meus sinais no meio dele. E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que obrei no Egito, e os Meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que Eu sou o Senhor." O Senhor estava a manifestar o Seu poder, para confirmar a fé de Israel nEle, como o único Deus vivo e verdadeiro. Daria prova inequívoca da diferença que estabelecera entre eles e os egípcios, e faria com que todas as nações soubessem que os hebreus, a quem tinham desprezado e oprimido, estavam sob a proteção do Deus do Céu.

Moisés advertiu o rei de que se ainda permanecesse obstinado, seria enviada uma praga de gafanhotos, que cobriria a face da terra, e comeria toda a coisa verde que restasse; encheriam as casas, mesmo o palácio; tal flagelo, disse ele, seria "como nunca viram teus pais, nem os pais dos teus pais, desde os dias em que eles foram sobre a terra até o dia de hoje".

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