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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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à idolatria, destruiria a eficácia de todo o culto; pois como poderá o homem elevar-se, adorando o que não é mais elevado do que ele próprio, e que pode ser o símbolo de sua própria obra? Se o homem pudesse tornar-se tão cego ao poder, majestade e glória do Deus infinito, que O representasse por uma imagem esculpida, ou mesmo por um quadrúpede ou réptil; se pudesse de tal maneira esquecer-se de sua própria relação para com a Divindade, formado como é ele à imagem de seu Criador, que se prostrasse ante esses objetos repelentes e inanimados, estaria então aberto o caminho para a detestável licenciosidade; as más paixões do coração estariam desenfreadas, e Satanás teria amplo domínio.

Junto mesmo do Sinai Satanás começou a executar seus planos para subverter a lei de Deus, levando assim avante a mesma obra que iniciara no Céu. Durante os quarenta dias em que Moisés se achava no monte, com Deus, Satanás esteve ocupado provocando dúvida, apostasia e rebelião. Enquanto Deus escrevia a Sua lei, a fim de ser confiada ao Seu povo do concerto, os israelitas, negando sua fidelidade para com Jeová, estavam a pedir deuses de ouro! Quando Moisés veio da terrível presença da glória divina, com os preceitos da lei que se haviam comprometido a obedecer, encontrou-os em franco desafio aos mandos da mesma, curvando-se em adoração perante uma imagem de ouro.

Levando Israel a este ousado insulto e blasfêmia dirigidos a Jeová, Satanás planejara efetuar a sua ruína. Visto que se mostraram tão completamente degradados, tão insensíveis aos privilégios e bênçãos que Deus lhes oferecera, e aos seus próprios compromissos solenes e repetidos de fidelidade, o Senhor Se divorciaria deles, acreditava ele, e os votaria à destruição. Assim se asseguraria a extinção da descendência de Abraão, aquela descendência da promessa que deveria preservar o conhecimento do Deus vivo, e por meio da qual Ele deveria vir, a saber, a verdadeira Semente, a qual deveria vencer Satanás. O grande rebelado havia projetado destruir Israel, e assim transtornar o propósito de Deus. Mas de novo foi derrotado. Por pecador que fosse, o povo de Israel não foi destruído. Enquanto aqueles que obstinadamente se dispuseram ao lado de Satanás foram extirpados, o povo, humilhado e arrependido, foi misericordiosamente perdoado. A história deste pecado ficaria como testemunho perpétuo da culpabilidade e castigo da idolatria, e da justiça e longânima misericórdia de Deus.

O Universo inteiro foi testemunha das cenas do Sinai. Nos efeitos

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