avatar
Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler Audio pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 391

segundo a grandeza da Tua benignidade; e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui." Núm. 14:17-19.

O Senhor prometeu poupar Israel de destruição imediata; mas, por causa de sua incredulidade e covardia, não poderia manifestar Seu poder para subjugar os inimigos deles. Portanto, em Sua misericórdia ordenou-lhes, como o único meio seguro, que volvessem em direção ao Mar Vermelho.

Em sua rebelião o povo declarara: "Ah! se morrêramos neste deserto!" Núm. 14:2. Agora esta oração devia ser atendida. O Senhor declarou: "Como falastes aos Meus ouvidos, assim farei a vós outros. Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos e para cima. … Mas os vossos filhos de que dizeis: Por presa serão, meterei nela, e eles saberão da terra que vós desprezastes." E quanto a Calebe, Ele disse: "Porém o Meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-Me, Eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá." Núm. 14:28, 29, 31 e 24. Assim como os espias haviam despendido quarenta dias em sua viagem, deveriam semelhantemente as hostes de Israel vaguear pelo deserto quarenta anos.

Quando Moisés fez saber ao povo a decisão divina, a ira deste transformou-se em lamentação. Sabiam que seu castigo era justo. Os dez espias infiéis, feridos por determinação divina pela praga, pereceram diante dos olhos de todo o Israel; e em sua sorte o povo leu sua própria condenação.

Agora pareciam arrepender-se sinceramente de sua conduta pecaminosa; mas entristeciam-se por causa do resultado de seu mau caminho, em vez de o ser pela intuição de sua ingratidão e desobediência. Quando viram que o Senhor não Se abrandava na execução de Seu decreto, surgiu de novo sua voluntariosidade, e declararam que não voltariam ao deserto. Ordenando-lhes que se retirassem da terra de seus inimigos, Deus pusera à prova a sua aparente submissão, e demonstrara que a mesma não era real. Sabiam ter pecado gravemente consentindo em que seus sentimentos temerários os dominassem, e procurando matar os espias que insistiam com eles para que obedecessem a Deus; mas apenas estavam aterrorizados por achar que tinham cometido um erro terrível, cujas conseqüências se lhes mostrariam desastrosas. Seu coração não estava mudado, e tão-somente necessitavam de um pretexto para darem lugar a outra rebelião semelhante. Este se apresentou quando Moisés, pela autoridade de Deus, lhes ordenou voltarem ao deserto.

Página: 390392

Disponível também pela CPB