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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Balaão
Capítulo: 039 040041
Pág. 444

reino, acompanharam Balaão "aos altos de Baal" (Núm. 22:41), donde ele podia avistar as hostes hebréias. Eis o profeta em pé sobre o elevado monte, olhando por sobre o acampamento do povo escolhido de Deus. Mal sabem os israelitas do que está a acontecer tão perto deles! Quão pouco conhecem o cuidado de Deus, sobre eles estendido de dia e de noite! Quão embotadas são as percepções do povo de Deus! Quão vagarosos são, em todos os tempos, para compreenderem Seu grande Amor e misericórdia! Se pudessem divisar o maravilhoso poder de Deus constantemente exercido em favor deles, não se lhes encheria o coração de gratidão pelo Seu amor, e de temor ao pensamento de Sua majestade e poder?

Balaão tinha algum conhecimento das ofertas sacrificais dos hebreus, e esperava que, sobrepujando-os em custosas dádivas, pudesse conseguir a bênção de Deus, e conseguir a realização de seus projetos pecaminosos. Assim, os sentimentos dos moabitas idólatras estavam a obter domínio sobre sua mente. Sua sabedoria se tornara em loucura; nublara-se-lhe a visão espiritual; trouxera sobre si a cegueira, rendendo-se ao poder de Satanás.

Por indicação de Balaão, foram construídos sete altares, e ele ofereceu um sacrifício em cada um deles. Então se retirou a um "lugar alto" Núm. 23:3., para encontrar-se com Deus, prometendo tornar conhecido a Balaque o que quer que o Senhor revelasse.

Com os nobres e príncipes de Moabe, o rei ficou ao lado do sacrifício, enquanto em redor deles se reuniu a ansiosa multidão, aguardando a volta do profeta. Ele veio finalmente, e o povo esperou as palavras que para sempre paralisariam aquele estranho poder exercido a favor dos odiados israelitas. Disse Balaão:

"De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas,

Das montanhas do Oriente,

Dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó;

E vem, detesta Israel.

Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa?

E como detestarei, quando o Senhor não detesta?

Porque do cume das penhas o vejo,

E dos outeiros o contemplo:

E eis que este povo habitará só,

E entre as gentes não será contado.

Quem contará o pó de Jacó,

E o número da quarta parte de Israel?

A minha alma morra da morte dos justos,

E seja o meu fim como o seu." Núm. 23:7-10.

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