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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Balaão
Capítulo: 039 040041
Pág. 449

Aterrado com tais revelações, Balaão exclamou: "Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel." O grande mágico tinha experimentado o seu poder de encantamentos, de acordo com o desejo dos moabitas; mas, com relação a esta mesma ocasião, dir-se-ia de Israel: "Que coisa Deus tem obrado!" Enquanto estavam sob a proteção divina, nenhum povo ou nação, embora auxiliado por todo o poder de Satanás, seria capaz de prevalecer contra eles. O mundo todo se maravilharia ante a obra admirável de Deus em prol de Seu povo – de que um homem decidido a seguir uma conduta pecaminosa fosse de tal maneira dirigido pelo poder divino, que proferisse em vez de imprecações as mais ricas e preciosas promessas, na expressão da poesia sublime e exaltada. E o favor de Deus, manifesto a Israel nesta ocasião, deveria ser uma segurança de Seu cuidado protetor aos Seus filhos obedientes e fiéis, em todos os tempos. Quando Satanás inspirasse homens maus a caluniar, a perseguir e destruir o povo de Deus, esta mesma ocorrência lhes seria trazida à lembrança, e lhes fortaleceria o ânimo e a fé em Deus.

O rei de Moabe, desanimado e angustiado, exclamou: "Nem totalmente o amaldiçoarás, nem totalmente o abençoarás." Núm. 23:23 e 25. Contudo uma vaga esperança ainda ficou em seu coração, e resolveu-se a fazer outra tentativa. Conduziu então Balaão ao Monte Peor, onde havia um templo dedicado ao culto licencioso de Baal, o deus deles. Ali foi construído o mesmo número de altares que antes, e ofereceu-se o mesmo número de sacrifícios; mas Balaão não foi só, como das outras vezes, para conhecer a vontade de Deus. Ele não tinha pretensões a feitiçaria, mas, em pé ao lado dos altares, olhava ao longe sobre as tendas de Israel. De novo o Espírito de Deus repousou sobre ele, e veio de seus lábios a mensagem divina:

"Que boas são as tuas tendas, ó Jacó!

As tuas moradas, ó Israel!

Como ribeiros se estendem, como jardins ao pé dos rios;

Como árvores de sândalo o Senhor os plantou,

Como cedros junto às águas.

De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas;

E o seu rei se exalçará mais do que Agague,

E o seu reino será levantado. …

Encurvou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará?

Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem."

Núm. 24:5-9.

Página: 448450

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