- Patriarcas e Profetas IV. A Longa Jornada
A Morte de Moisés
Capítulo: 042 043044
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Em todo o trato de Deus com o Seu povo, há, de mistura com Seu amor e misericórdia, a mais notável evidência de Sua justiça estrita e imparcial. Isto se exemplifica na história do povo hebreu. Deus conferira grandes bênçãos a Israel. Sua amorável bondade para com eles é descrita desta maneira tocante: "Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas, assim só o Senhor o guiou." Deut. 32:11 e 12. E, contudo, que castigo rápido e severo caiu sobre eles pela sua transgressão!
O amor infinito de Deus foi manifesto no dom de Seu unigênito Filho, para redimir uma raça perdida. Cristo veio à Terra para revelar aos homens o caráter de Seu Pai, e Sua vida foi repleta de ações de ternura e compaixão divina. E no entanto Cristo mesmo declara: "Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei." Mat. 5:18. A mesma voz que com um rogo paciente e amante convida o pecador a vir a Ele e encontrar perdão e paz, ordenará no Juízo aos que rejeitaram Sua misericórdia: "Apartai-vos de Mim, malditos." Mat. 25:41. Em toda a Bíblia Deus é representado não somente como um terno Pai, mas também como um justo Juiz. Posto que Ele Se deleite em mostrar misericórdia, e a perdoar a iniqüidade, a transgressão e o pecado, de nenhuma maneira, todavia, terá por inocente o culpado. Êxo. 34:7.
O grande Governador das nações havia declarado que Moisés não deveria conduzir a congregação de Israel à boa terra, e os rogos fervorosos do servo de Deus não puderam obter a revogação de sua sentença. Sabia que devia morrer. Todavia, nem por um momento sequer vacilou em seus cuidados por Israel. Procurara fielmente preparar a congregação para entrar na herança prometida. Por ordem divina Moisés e Josué se dirigiram ao