- Patriarcas e Profetas V. A Conquista de Canaã
As Festas Anuais
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Cinqüenta dias depois, a partir da oferta das primícias, vinha o Pentecoste, também chamado a festa da ceifa, e festa das semanas. Como expressão de gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados com fermento eram apresentados diante de Deus. O Pentecoste ocupava apenas um dia, que era dedicado ao culto religioso.
No sétimo mês vinha a festa dos tabernáculos, ou da colheita. Esta festa reconhecia a generosidade de Deus nos produtos do pomar, do olival e da vinha. Era a reunião festiva encerradora do ano. A terra havia outorgado o seu produto, as colheitas estavam guardadas nos celeiros; os frutos, o azeite e o vinho estavam armazenados, as primícias reservadas, e agora o povo vinha com seus tributos de ações de graças a Deus, que os havia assim abençoado ricamente.
A festa devia ser eminentemente uma ocasião para regozijo. Ocorria precisamente depois do grande dia da expiação, quando haviam obtido a certeza de que sua iniqüidade não mais seria lembrada. Em paz com Deus vinham agora diante dEle para reconhecer Sua bondade e louvá-Lo pela Sua misericórdia. Estando terminados os labores da ceifa, e ainda não iniciadas as labutas do novo ano, o povo estava livre de cuidados, e podia entregar-se às influências sagradas e jubilosas do momento. Embora unicamente aos pais e aos filhos fosse ordenado comparecer às festas, todavia, tanto quanto possível, a casa toda devia a elas assistir, e à hospitalidade daqueles eram bem-vindos os servos, os levitas, o estrangeiro, e os pobres.
Como a Páscoa, a Festa dos Tabernáculos era comemorativa. Em memória de sua vida peregrina no deserto, o povo devia agora deixar suas casas, e habitar em cabanas, ou em caramanchéis, formados dos ramos verdes "das formosas árvores, ramos de palmas, ramos de árvores espessas, e salgueiros de ribeiros". Lev. 23:40, 42 e 43.
O primeiro dia era uma santa convocação, e aos sete dias da festa acrescentava-se um oitavo, que era observado de modo semelhante.
Nestas assembléias anuais o coração de velhos e jovens se animava no serviço de Deus, ao mesmo tempo em que a associação da gente das várias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam a Deus e uns aos outros. Bom seria que o povo de Deus na atualidade tivesse uma Festa dos Tabernáculos – uma jubilosa comemoração das bênçãos de Deus a eles. Assim como os