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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Sansão
Capítulo: 053 054055
Pág. 565

aventurou-se a ir entre eles – agora seus inimigos mortais – com o fim de satisfazer paixões ilícitas. Confiando em sua grande força, que inspirara tamanho terror aos filisteus, foi ousadamente a Gaza visitar uma prostituta do lugar. Os habitantes daquela cidade souberam da sua presença, e estavam ansiosos de vingança. Seu inimigo estava encerrado com segurança dentro dos muros da mais potentemente fortificada de todas as suas cidades; estavam certos de sua presa, e apenas esperavam a manhã para completarem o seu triunfo. À meia-noite Sansão foi despertado. A voz acusadora da consciência encheu-o de remorsos, ao lembrar-se de que violara seus votos de nazireu. Mas, apesar de seu pecado, a misericórdia de Deus o não abandonara. Sua prodigiosa força de novo serviu para livrá-lo. Indo à porta da cidade, arrancou-a do lugar, e levou-a com as ombreiras e tranca ao cimo de uma colina no caminho de Hebrom.

Contudo, mesmo esta difícil escapada não lhe deteve a má conduta. Não se arriscou outra vez a ir entre os filisteus, mas continuou à procura daqueles prazeres sensuais que o estavam atraindo à ruína. Ele "se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque" (Juí. 16:4), não longe de seu próprio lugar de origem. O nome dela era Dalila – "a consumidora". O vale de Soreque era célebre pelas suas vinhas; estas também ofereciam uma tentação ao vacilante nazireu que já havia condescendido com o uso do vinho, quebrando assim outro laço que o ligava à pureza e a Deus. Os filisteus observavam vigilantemente os movimentos de seu inimigo; e, quando este se degradou pela sua nova aliança, resolveram por meio de Dalila efetuar sua ruína.

Uma delegação composta de um dos principais homens de cada província filistéia, foi enviada ao vale de Soreque. Não ousavam tentar prendê-lo, enquanto estivesse de posse de sua grande força, antes era seu propósito saber, sendo possível, o segredo de seu poder. Subornaram, portanto, a Dalila, para o descobrir e revelar.

Importunando a traidora a Sansão com suas perguntas, ele a enganou declarando que a fraqueza de outros homens lhe sobreviria se fossem experimentados certos processos. Quando ela punha aquilo à prova, descobria-se o engano. Então ela o acusou de falsidade, dizendo: "Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? já três vezes zombaste de mim, e ainda me não declaraste em que consiste a tua força." Juí. 16:15. Três vezes Sansão teve a prova mais clara de que os filisteus se haviam coligado

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