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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Depois da assembléia em Gilgal, Saul dispensou o exército que se havia levantado ao seu chamado para subverter os amonitas, reservando apenas dois mil homens para ficarem localizados sob o seu comando em Micmas, e mil para auxiliar seu filho Jônatas em Gibeá. Nisto houve um grave erro. Seu exército estava cheio de esperança e coragem pela vitória recente; e, caso ele houvesse imediatamente prosseguido contra outros inimigos de Israel, poderia ter sido desferido um golpe eficaz em prol da liberdade da nação.

Entrementes, seus belicosos vizinhos, os filisteus, estavam em atividade. Depois da derrota em Ebenézer, tinham ainda conservado a posse de algumas fortalezas nas colinas, na terra de Israel; e agora estabeleceram-se no centro mesmo do país. Em recursos, armamentos e aparato militar, os filisteus tinham grande vantagem sobre Israel. Durante o longo período de seu domínio opressivo, esforçaram-se eles por fortalecer o seu poder, proibindo aos israelitas praticar o ofício de ferreiro, com o receio de que fizessem armas de guerra. Depois da conclusão da paz, os hebreus ainda haviam recorrido às guarnições filistéias para obter tais trabalhos conforme eram necessários. Dirigidos pelo amor à comodidade, e pelo espírito vil causado pela longa opressão, os homens de Israel tinham em grande parte negligenciado prover-se de armas de guerra. Arcos e fundas eram usados na guerra e estes podiam os israelitas obter; mas nenhum havia entre eles, com exceção de Saul e seu filho Jônatas, que possuísse lança ou espada. I Sam. 13:22.

Não foi senão no segundo ano do reinado de Saul que se fez uma tentativa para submeter os filisteus. O primeiro golpe foi desferido por Jônatas, o filho do rei, que atacou e venceu a guarnição deles em Geba. Os filisteus, exasperados por esta derrota,

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