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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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aprontaram-se para um ataque imediato a Israel. Saul fez agora proclamar a guerra pelo som da trombeta, por toda a terra, chamando a todos os homens de guerra, incluindo as tribos de além do Jordão, para se reunirem em Gilgal. Esta convocação foi atendida.

Os filisteus tinham reunido uma imensa força em Micmas – "trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e povo em multidão como a areia que está à borda do mar". I Sam. 13:5. Quando a notícia chegou a Saul e seu exército, em Gilgal, o povo ficou assombrado ao ter idéia das forças poderosas que teriam de enfrentar em batalha. Não estavam preparados para defrontar-se com o inimigo, e muitos ficaram tão aterrorizados que não ousaram ir à prova de um encontro. Alguns atravessaram o Jordão, enquanto outros se esconderam em cavernas e covas, e entre as rochas que abundavam naquela região. Aproximando-se o tempo do encontro, o número das deserções aumentou rapidamente, e aqueles que se não retiraram das fileiras estavam cheios de terror.

Quando Saul foi ungido rei de Israel, recebera de Samuel instruções explícitas concernentes à conduta a ser adotada no tempo em questão. "Tu porém descerás diante de mim a Gilgal", disse o profeta; "e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos, e para oferecer ofertas pacíficas; ali sete dias esperarás, até que eu venha a ti, e te declare o que hás de fazer." I Sam. 10:8.

Dia após dia Saul esperou, mas sem fazer decididos esforços para animar o povo e inspirar confiança em Deus. Antes que o tempo designado pelo profeta houvesse expirado completamente, ele se tornou impaciente com a demora, e deixou-se desanimar pelas circunstâncias probantes que o cercavam. Em vez de procurar fielmente preparar o povo para a cerimônia que Samuel vinha realizar, alimentou incredulidade e maus pressentimentos. Buscar a Deus pelo sacrifício, era uma obra soleníssima e importante; e Deus exigia que Seu povo examinasse o coração e se arrependesse de seus pecados, a fim de que se pudesse fazer a oferta com aceitação perante Ele, e a bênção divina acompanhasse seus esforços para vencer o inimigo. Mas Saul se tornara inquieto; e o povo, em vez de confiar em Deus para obter auxílio, olhava para o rei a quem tinham escolhido, para que os guiasse e dirigisse.

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