avatar
Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler Audio pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 663

contra os servos do Senhor, a convicção de que estiveram em erro apodera-se algumas vezes profundamente de seu espírito. O Espírito do Senhor trabalha com eles, humilham seus corações diante de Deus e diante daqueles cuja influência procuram destruir, e podem modificar sua conduta em relação aos mesmos. Mas, abrindo novamente a porta às sugestões do maligno, revivem as velhas dúvidas, desperta-se a velha inimizade, e eles voltam a empenhar-se na mesma obra de que se arrependeram e que por algum tempo abandonaram. Novamente falam mal, acusando e condenando da maneira mais acrimoniosa os mesmos a quem fizeram a mais humilde confissão. Satanás pode usar tais almas com muito maior poder, depois que tal conduta haja sido seguida, do que o poderia antes, pois que pecaram contra uma luz maior.

"E faleceu Samuel, e todo o Israel se ajuntou, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá." I Sam. 25:1. A morte de Samuel foi considerada uma perda irreparável pela nação de Israel. Um grande e bom profeta e juiz eminente sucumbira; e a dor do povo foi profunda e sentida. Desde sua mocidade Samuel andara diante de Israel na integridade de seu coração; embora Saul tivesse sido o rei reconhecido, Samuel exercera uma influência mais poderosa do que ele, porque o registro de sua vida era de fidelidade, obediência e devoção. Lemos que ele julgou Israel todos os dias de sua vida.

Contrastando o povo a conduta de Saul com a de Samuel, viam o erro que haviam cometido, desejando um rei para que não fossem diferentes das nações em redor deles. Muitos olhavam alarmados para as condições da sociedade, em que rapidamente se estendia o fermento da irreligião e da impiedade. O exemplo de seu governante estava exercendo uma dilatada influência, e bem poderia lamentar Israel que Samuel, o profeta do Senhor, fosse morto.

A nação havia perdido o fundador e diretor de suas escolas sagradas; mas isso não era tudo. Tinha perdido aquele a quem o povo se acostumara a ir com suas grandes dificuldades – perdido aquele que constantemente intercedera junto a Deus em prol dos maiores interesses de seu povo. A intercessão de Samuel proporcionara um sentimento de segurança; pois "a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos". Tia. 5:16. O povo sentia agora que Deus os estava abandonando. O rei parecia ser pouco menos que um louco. A justiça estava pervertida, e a ordem mudada em confusão.

Página: 662664

Disponível também pela CPB